Re: Semana 14 : JOS�, P.B.S. /LEFFA,Vilson J. -- comunicativa

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Date Posted: 10:24:26 06/15/06 Thu
Author: F�tima Gama
Subject: Re: Semana 14 : JOS�, P.B.S. /LEFFA,Vilson J.
In reply to: Margaret 's message, "Semana 14 : JOS�, P.B.S. /LEFFA,Vilson J." on 12:31:50 06/12/06 Mon

Margaret,
Parece que concordamos com a afirmativa �Ao professor, cabe o papel de mediar o conhecimento a ser trabalhado e constru�do pelo aluno. Percebe-se, ent�o, que o professor deixa de assumir um papel autorit�rio de detentor da palavra e dos saberes para deixar o aluno participar no seu processo de aprendizagem." O professor autorit�rio e dono da verdade est� mesmo com os dias contados, o que n�o significa menos trabalho ou participa��o do mesmo nas aulas. Muito pelo contr�rio, agora, mais do que nunca, o professor precisa estar sempre estudando, se atualizando e se preparando para acompanhar seus alunos na constru��o do conhecimento.
Assim como voc�, tamb�m gostei imensamente do texto de Leffa. Ele � realmente "fabuloso, inteligente, atrevido e brilhante."
Nos faz pensar, refletir, refazer opini�es, contestar e mesmo apoiar alguns pontos de vista. Suas afirma��es "mexem" com a gente.
Belo trabalho!
Abra�os,
F�tima Gama
>Semana 14: 12-16
>JOS�, P.B.S. Revisitando algumas orienta��es did�ticas
>dos Par�metros Curriculares Nacionais.
>LEFFA, Vilson J.Quando menos � mais: A autonomia na
>aprendizagem de l�nguas. Trabalho apresentado no II
>F�rum Internacional de Ensino de L�nguas Estrangeiras
>(II FILE). Pelotas: UCPel, agosto de 2002.
>
>Liste os pontos que voc� considerou mais interessante
>nesses dois textos
>
>No texto de Jos�, P.B.S., considerei muito importantes
>as seguintes passagens:
>�Ao professor, cabe o papel de mediar o conhecimento a
>ser trabalhado e constru�do pelo aluno. Percebe-se,
>ent�o, que o professor deixa de assumir um papel
>autorit�rio de detentor da palavra e dos saberes para
>deixar o aluno participar no seu processo de
>aprendizagem. �
>"�Cada aluno � sujeito de seu processo de
>aprendizagem, enquanto o professor � o mediador na
>intera��o dos alunos com os objetos de conhecimento�".
>(PCN;1998:93)
>�O aluno aut�nomo � capaz de se posicionar frente a
>uma situa��o de aprendizagem, elaborar projetos
>pessoais como, por exemplo, buscar informa��es para
>superar uma dificuldade de aprendizagem e utiliz�-las,
>bem como estabelecer e seguir metas, participar de
>projetos coletivos, ter uma postura cr�tica e analisar
>diferentes vis�es a fim de tomar conclus�es
>ponderadas. �
>� �Isto �, a autonomia fala de uma rela��o emancipada,
>�ntegra com as diferentes dimens�es da vida, o que
>envolve aspectos intelectuais, morais, afetivos e
>sociopol�ticos� ".(94/95)
>�O professor interessado em ajudar seus alunos a serem
>aut�nomos prover� situa��es que propiciem a
>participa��o e a intera��o deles frente a conflitos,
>problemas, perguntas que estimulem o racioc�nio,
>reflex�o e a express�o. Agindo assim, o professor ser�
>mediador e fomentador da autonomia desses alunos. �
>�Ao permitir a intera��o, o professor estar� dando voz
>e estimulando a autonomia do aluno. Mas isso n�o
>significa que � o aluno quem controla todas as a��es e
>decis�es em aula. Cabe ao professor organizar os
>trabalhos, determinando, por exemplo, se os trabalhos
>ser�o realizados em grupos, de forma individual ou com
>a participa��o de todos os alunos. Cabe ao professor,
>ainda, detectar as dificuldades de seus alunos e
>orient�-los no sentido de super�-las. Tamb�m, cabe ao
>professor analisar como um determinado assunto pode
>ser apresentado aos alunos, respeitando seus
>conhecimentos pr�vios e experi�ncias.�
>�O professor pode ouvir seus alunos nas decis�es a
>serem tomadas pela classe, pois isso estimula a
>autonomia deles. Entretanto, � necess�rio que o
>professor decida o que ser� de maior benef�cio para
>seus alunos e dialogar com eles. Percebe-se que
>estimular a reflex�o, a autonomia dos alunos e
>dar-lhes voz estimula a forma��o do aluno como sujeito
>pensante, reflexivo e atuante em seu processo de
>aprendizagem, sem, no entanto, diminuir a autonomia de
>atua��o do professor. �
>
>O texto de LEFFA, Vilson J.� fant�stico, perfeito! Sei
>que n�o � para fazer coment�rios sobre os textos, mas
>n�o posso deixar de faz�-lo, porque se trata de um
>texto arrojado, de id�ias claras e din�micas. Pleno de
>raz�es e de argumentos. Custo tirar apenas alguns
>trechos, porque o texto integralmente � fabuloso,
>inteligente, atrevido e brilhante. Temo ser injusta na
>sele��o dos trechos. Contudo, seguem algumas
>passagens, apenas para darmos uma id�ia condensada do
>mesmo:
>�Todos esses s�o exemplos de aprendizagem aut�noma, o
>que implica, a meu ver, que n�o existe ensino
>aut�nomo. Pode-se talvez ensinar a autonomia, ou seja,
>ensinar algu�m a ser aut�nomo, mas n�o ensinar
>autonomamente. O m�ximo que a escola pode fazer � dar
>condi��es de aprendizagem. Se houver necessidade de
>muito incentivo, motiva��o, s�plica, implorar com
>l�grimas para que o aluno estude, acho que a
>aprendizagem ficar� comprometida.�
>�Veja-se a este respeito o resultado de um trabalho de
>autonomia sobre produ��o textual feito com alunos
>considerados �de risco�, prestes a abandonar a escola
>que freq�entavam num bairro pobre de Nova York, devido
>a defici�ncias de ordem emocional, problemas de
>fam�lia, pobreza e total falta de interesse. A
>conclus�o do trabalho � a seguinte:
>O que mais me surpreendeu na experi�ncia n�o foi o que
>n�s, professores, fizemos, mas o que n�o fizemos.
>� N�o tivemos que motivar os alunos
>� N�o sugerimos sobre o que deveriam escrever.
>� N�o os instru�mos a como usar as m�quinas.
>� N�o corrigimos o que eles escreveram nem explicamos
>os erros, a n�o ser quando eles mesmos pediam ajuda
>sobre uma determinada palavra ou frase.
>� N�o oferecemos qualquer orienta��o sobre como se
>escreve.
>� N�o comentamos sobre o conte�do do que eles tinham
>escrito.
>� N�o dissemos para eles que se preocupassem com a
>corre��o ou apresenta��o gr�fica do texto.
>� N�o tivemos que manter a sala em sil�ncio.
>� N�o comparamos os trabalhos uns com os outros.
>� N�o avaliamos nenhum dos textos produzidos.
>� N�o dissemos aos alunos como eles eram maravilhosos.
>Era dif�cil conseguir um feedback oral dos alunos
>sobre o que eles estavam achando do curso; na opini�o
>deles, eles n�o estavam na escola e por isso n�o
>tinham que responder a perguntas. Mas voltavam sempre,
>dia ap�s dia, �s vezes com uma ou duas horas de
>anteced�ncia, esperando pacientemente at� que as
>portas se abrissem (Bernhardt, 2001).�
>�O que vamos querer? Autonomia ou heteronomia? Tudo �
>submiss�o. Mas h� uma diferen�a importante. Na
>heteronomia, submetemo-nos � lei dos outros. Na
>autonomia podemos pelo menos ter a pretens�o de nos
>submeter �s nossas pr�prias leis. Na �rea da educa��o
>isso significa o seguinte: ou nos submetemos ao que os
>outros querem nos ensinar ou escolhemos o que queremos
>aprender. Para fazer essa op��o temos que querer.�
>
>Margaret

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Re: Semana 14 : JOS�, P.B.S. /LEFFA,Vilson J. -- Michelle Christine, 07:10:24 06/16/06 Fri