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Date Posted: 11:04:38 06/15/06 Thu
Author: Fátima Gama
Subject: Re: semana 14: autonomia
In reply to: Michelle Christine 's message, "semana 14: autonomia" on 10:06:10 06/13/06 Tue

Oi, Michelle,
Concordo com você em muitos pontos inclusive quando diz: "Acredito que tal aluno tem necessidade de buscar mais conhecimento além daquele presente em sala de aula. Mas ao mesmo tempo acredito que essa necessidade, essa autonomia, seja impulsionada pelo professor através da interação." eu acrescentaria impulsionada através da interação e da motivação, do interesse. Para mim, sem motivação não se consegue nada. "Quando você quer, você consegue."
Gostei das suas observações.
Abraços,
Fátima Gama

>Semana 14: 12-16
>JOSÉ, P.B.S. Revisitando algumas orientações didáticas
>dos Parâmetros Curriculares Nacionais.
>LEFFA, Vilson J. Quando menos é mais: A autonomia na
>aprendizagem de línguas. Trabalho apresentado no II
>Fórum Internacional de Ensino de Línguas Estrangeiras
>(II FILE). Pelotas: UCPel, agosto de 2002.
>
>Liste os pontos que você considerou mais interessante
>nesses dois textos.
>
> O primeiro texto, escrito por JOSÉ,
>analisa a orientação dos PCN relacionada à autonomia.
>“Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) defendem a
>formação de um cidadão participativo e autônomo”.
>Percebe-se o deslocamento do lugar do professor nas
>orientações dos PCN, pois ele deixará de ocupar o
>lugar daquele que transmite conhecimento, para ocupar
>o lugar daquele que propicia o conhecimento através da
>interação com seu aluno.
>“Ao professor, cabe o papel de mediar o conhecimento a
>ser trabalhado e construído pelo aluno.” “Ao professor
>cabe criar situações de aprendizagem que dinamizem a
>interação e, conseqüentemente, a aprendizagem...”
>“O professor interessado em ajudar seus alunos a serem
>autônomos proverá situações que propiciem a
>participação e a interação deles frente a conflitos,
>problemas, perguntas que estimulem o raciocínio,
>reflexão e a expressão. Agindo assim, o professor será
>mediador e fomentador da autonomia desses alunos.“
>A autora ainda citará Vigostky, que cujas teorias são
>a base das orientações dos PCN: “Para Vygotsky (1994),
>a interação é também responsável pelo desenvolvimento
>do indivíduo.”
>Outros pontos importantes são:
>“Ao se privilegiar a interação contínua em sala, o
>conhecimento prévio do aluno e suas experiências, o
>professor estará, ao mesmo tempo, estimulando a
>autonomia de seu aluno.”
>“O aluno autônomo é capaz de se posicionar frente a
>uma situação de aprendizagem, elaborar projetos
>pessoais ...”
>Uma observação muito interessante da autor é que não
>se pode confundir essa autonomia do aluno com o poder
>de tomar todas as decisões em sala de aula. O aluno
>aprende a ser autônomo, mas o professor será
>responsável por essas decisões.
>“Cabe ao professor organizar os trabalhos,
>determinando, por exemplo, se os trabalhos serão
>realizados em grupos, de forma individual ou com a
>participação de todos os alunos. Cabe ao professor,
>ainda, detectar as dificuldades de seus alunos e
>orientá-los no sentido de superá-las.”
>A autora termina o texto retomando a idéia da
>importância do professor:
>“Percebe-se que estimular a reflexão, a autonomia dos
>alunos e dar-lhes voz estimula a formação do aluno
>como sujeito pensante, reflexivo e atuante em seu
>processo de aprendizagem, sem, no entanto, diminuir a
>autonomia de atuação do professor.”
>
>O segundo texto, escrito por LEFFA, também tem como
>tema a autonomia. O autor parte do significado da
>palavra autonomia e retoma teorias de diversos
>pensadores como Chomsky, Vigostky relacionadas ao
>processo de aprendizagem.
>Os pontos importantes do texto são:
>“...a autonomia é um estágio a que se chega”.
>“A idéia geral é de que a ciência, à medida que
>avança, vai mostrando um homem cada vez mais submisso
>e menos autônomo.”
>“os pouquíssimos alunos que conheci pessoalmente e que
>foram capazes de adquirir um conhecimento funcional da
>língua estrangeira, foram alunos autônomos, alunos que
>por conta própria foram muito além do que lhes foi
>exigido na sala de aula. Isso me leva a pensar que,
>excetuados os casos de imersão, só é possível aprender
>uma língua estrangeira se o aluno for autônomo.”
>“Na aprendizagem autônoma, a responsabilidade está no
>aluno. Se ele aprendeu, o mérito é dele.”
>“Para que haja autonomia, tem que haver também empenho
>do professor...”
>“...ao ser solicitado a implementar um programa de
>autonomia, o professor sente-se ameaçado em sua
>autoridade.”
>“Na aula autônoma, o professor precisa aprender que
>ele deixa de ser a autoridade máxima, tanto em termos
>de controle com em termos de conhecimento. (...) Seu
>papel é realmente o de facilitador da aprendizagem,
>ajudando o aluno a desenvolver sua autoconfiança, a se
>tornar ainda mais autônomo e ficar menos dependente
>dele, professor.”
>“a escola, como instituição, é também um agente muito
>mais propenso a tolher a autonomia do que a
>desenvolvê-la.”
>O autor cita SILVA, que afirma que nosso melhor
>professor seríamos nós mesmos.
>“Pode-se talvez ensinar a autonomia, ou seja, ensinar
>alguém a ser autônomo, mas não ensinar autonomamente.”
>Outro ponto importante é o resultado da pesquisa
>citada pelo autor: “O que mais me surpreendeu na
>experiência não foi o que nós, professores, fizemos,
>mas o que não fizemos.”
>“...ou nos submetemos ao que os outros querem nos
>ensinar ou escolhemos o que queremos aprender. Para
>fazer essa opção temos que querer. “
>“O professor precisa aprender a ensinar menos para que
>o aluno possa aprender mais.”
>
>Estou completamente de acordo com LEFFA quando ele
>afirma que “só é possível aprender uma língua
>estrangeira se o aluno for autônomo.” Acredito que tal
>aluno tem necessidade de buscar mais conhecimento além
>daquele presente em sala de aula. Mas ao mesmo tempo
>acredito que essa necessidade, essa autonomia, seja
>impulsionada pelo professor através da interação.
>
>Michelle

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Replies:

  • Re: semana 14: autonomia -- Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva, 16:14:48 06/17/06 Sat
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