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Date Posted: Mon September 10, 2007 20:46:42
Author: Margaret Pereira da SIlva
Subject: Trab. Psicanálise dos contos de fadas

CEULP/ ULBRA
Centro Universitário Luterano de Palmas







Aluna : Margaret Pereira da Silva



Professor: Ivan Cupertino


Curso: Letras


Tema: Análise do conto:
O Mágico de Oz e Psicanálise dos Contos de Fadas (Bruno Bettelheim).







Palmas-TO, 10 de setembro de 2007



Introdução





Nesse trabalho é feito uma análise do conto “ O Mágico de OZ “ e algumas comparações dos contos Branca de Neve e Chapeuzinho Vermelho do livro Psicanálise dos Contos de Fadas de Bruno Bettelheim e alguns conceitos que Bettelheim afirma em suas teorias.














Palmas/Tocantins






Contados de geração em geração ao longo dos séculos foram adquirindo várias fórmulas. Começam muitas vezes por “Era uma vez” e terminam “viveram felizes para sempre”.
Nesse conto a história não começa em “Era uma vez...” onde a criança imagina vários lugares em que poderia começar seu mundo de ficção. Porém inicia em “Em uma fazenda no interior dos Estados Unidos...” enfatizar que não poderia começar de qualquer lugar apenas nessa fazenda. Os personagens são: Dorathy, seu cachorrinho (Totó), Bruxa do oeste, Espantalho, homem de lata, Leão, Mágico de Oz e a fada do Norte.
Logo no começo Dorothy focalizar a importância da leitura do qual adora ler livros infantis, ou seja, ela tem uma imaginação fértil que poderia ilustra inúmeras situações ao ler.
E é o que acontece em uma das suas leituras Dorothy deixa de ser uma leitora e passa a ser um personagem de suma importância para desenvolve a história. Nesse momento ela deixa o mundo real para fazer parte do mundo da fantasia.
Podemos fazer uma comparação da história da “Branca de Neve” em que é mandado mata-la e leva seu pulmão e fígado para a rainha para comprovar sua morte (De acordo com os costumes e pensamentos primitivos, adquirimos os poderes e característica daquilo que comemos. A rainha com ciúmes da beleza de Branca de Neve, desejava incorporar o encanto pelos órgãos internos. Pág. 246 Livro: Psicanálise dos Contos de Fadas).
E um homem de lata deseja sentir emoções e só poderia consegui ganhando um coração do mágico para concretizar seus sentimentos para ele não bastava ser apenas um homem lata precisaria de algo a mais como sentir emoções boas ou ruins.
Voltando para nossa realidade nota-se a transferência de órgãos humanos. Um que deseja possuir a pureza e beleza de uma bela jovem tudo isso por vaidade. E o outro por desejar ser um ser humano com sentimentos racionais deixando de ter uma vida eterna na fantasia para uma vida passageira na realidade/ficção com os altos e baixos e também sem dispensar a vaidade do sentir.
Muitas pessoas acham que vieram para o mundo com um só propósito de sofrer com as decepção. Mas, como foi mencionado quem faz as escolhas somos nós e se decepcionamos é porque não sabemos optar direito.
Na nossa realidade ninguém vive sem um coração porque ele é nossa bateria se algum dia parar de trabalhar o que acontecerá é o fim da vida, ou seja, a morte.
Na fantasia o homem de lata vive sem um coração, mas sabemos que lata não tem dada de vencimento. Quanto mais conservada maior durabilidade e deixando de ser lata para ser humano pode-se até sentir emoções mais terá data de vencimento não podendo durar para vida toda.
O homem de lata não era o único a querer um órgão mais também um espantalho gostaria de ter um cérebro porque estava cansado de assustar visitas indesejadas na plantação. Ele não se sentia útil em apenas ficar parado marcando território.
Na realidade isso nos serve como orientação em que não devemos ser pessoas apagadas sem reação aos fatos do mundo.
Refletimos que não devemos ser mula sem cabeça e/ ou com cabeça que precisamos pensar e agir para resolver determinadas situações e que não basta sentar e esperar acontecer.
Mais uma vez um dilema da realidade e fantasia. Na realidade sem um cérebro é considerada parada cerebral, ou seja, parada múltipla dos órgãos falecia total. Se um espantalho não possui órgãos internos como viveu e continua vivendo, então este espantalho esta morto por muito tempo e não sabe.
Mas, na fantasia tudo e permitido e esse espantalho quer deixar de ser um defunto para torna-se um ser humano que futuramente tornara a morrer. E algumas pessoas devem deixar de ser defunto e assumir sua vida.
Tanto o homem lata como o espantalho tem desejos iguais porque na fantasia querem deixa de ser objetos de uso para tornarem seres capazes de pensar, agir e sentir emoções.
Na realidade se diz que uma caneta não fala, mas quem diz que uma caneta não pode fala. Na fantasia tudo e qualquer coisa pode falar. Sabemos que os bebês conversam na linguagem deles apenas não entendemos e não deixa de ser uma realidade.
Na fantasia aceitamos tudo em que desejamos que aconteça, assim fugindo dos problemas reais que preocupam na realidade.
Na história um Leão é usado como medroso e covarde na realidade sabemos que esse é o animal mais selvagem e corajoso tanto que é considerado o rei da selva.
Para as crianças mostra que não devemos sentir medo seja qual for o tamanho, idade, se é novo ou velho, portanto faz parte da vida de qualquer ser humano e o importante é enfrentar os obstáculos.
O medo é um sentimento de inquietação, perigo real ou imaginário de ameaça que está presente na realidade ou na fantasia das pessoas por sua maioria tem medo de arriscar.
Nos contos de fadas os personagens que possuem poderes mágicos que são do bem não têm uma voz terrível pelo contrário possuem uma voz calma, meiga suave e bonita. Em Branca de Neve a madrasta má se transforma numa velha pobre com voz meiga vai ao seu encontro vender maçãs, ou melhor, lhe dá uma maça venenosa, mesmo com medo Branca de Neve abre a porta porque senti pena da senhora vendendo frutas para sobreviver. Já em Chapeuzinho Vermelho o lobo quando passa por vovó tenta mudar o tom de sua voz grosso para uma carismática e sua netinha estranha mais continua com a vovó (suposto lobo).Ao analisar observamos que quando aparece num conto de fadas uma voz estranha pode-se desconfiar que é um farsante.
Dorothy e seus companheiros desconfiaram da voz e mesmo assim cada um faz seu pedido ao mágico mais para ter desejo realizado tem uma condição, deveriam destruir uma bruxa e tinham que enfrentar um dos maiores medos das crianças.
As bruxas nos contos de fadas não tiveram final feliz porque o mal pode ganhar em determinadas partes mais nunca foram poderosas o suficiente para vencer a batalha. Fora da fantasia quem pratica coisas erradas acaba sendo punido pela sociedade algum dia e tem um ditado que diz: a justiça tarda mais não falha e a bruxa ganha mais não vence. No conto da Branca de Neve a bruxa cometeu várias maldades por sentir ciúmes da beleza da jovem e acabou sendo castigada pela tendo que usar sapatos de ferro e com brasas até a morte.
Já nesse conto “O mágico de Oz” a bruxa é destruída com um balde com água. Focalizando onde a sujeira deve ser lavada com água porque ela é purificada e não se deve continuar com a sujeira próximo da gente.
A bruxa nesse conto não demonstra sua maldade. Por fazer parte de uma espécie não muito boa e antes da bruxa mostra suas garras o mal deve ser cortado pela raiz e o mágico por ter medo da bruxa aproveitou da boa vontade das crianças para se livrar dela.
O mágico é um farsante porque era simplesmente um velho palhaço que fazia piadas e iludiu as crianças fazendo truques para isso vocês ganharam sua recompensa. Ao destruírem a bruxa e volta para o encontro com o mágico descobriram que ele era um falso mágico.
Vendo todo aquele esforço jogado fora ao enfrentar o inimigo a fada madrinha aparece dando os parabéns por terem sidos corajosos e tornarem bons amigos finalmente foram recompensados.
A moral é que acima de qualquer coisa deve-se respeita o limite de cada um sem preconceito e que união faz a força. Relata também a importância de um trabalho em equipe pode ser difícil mais nunca impossível apenas possível em fazer.
Os contos de fadas, ajudam no esclarecimento das emoções através do estímulo á imaginação e ao encorajamento de soluções na auto-estima.

O Conto de Fadas faz com que a fantasia se torne realidade (Bruno Betterlheim) na infância é fundamental para aprendemos a entender como viver e como funciona a vida em sociedade, Betterlheim afirma que a medida em que a criança se desenvolve pode ser preparada para ter um significado no viver. E assim as experiências que vivem são os suportes que formarão sua personalidade e sua forma de entender e conviver com o mundo. “E que o impacto dos pais e outros que cuidam da criança” são fundamentais para as crianças bem como herança cultural quando transmitida de maneira correta. Segundo o autor a melhor maneira é através da literatura infantil.
Mas as razões do sucesso desses contos residem no fato de falarem da linguagem emocional em que envolve a criança. Portanto a mensagem mais importante que os contos ensinam é a “luta contra dificuldades graves na vida é inevitável na existência humana e ao fim torna-se vitoriosa”.
Bruno Bettelheim ainda diz que os contos servem como alívio de toda as pressões e não só oferece formas de resolver problemas, mas promete uma solução “feliz” para eles que é fundamental para a vida de uma criança a oportunidade de crescer e ser feliz.
Nas histórias tentamos mostra as crianças que não é bonito ser pessoas ruins e que devemos ser pessoas boas. Os bons são valentes, pacientes, gentis, generosos e belos. Os maus são feios, terríveis bruxas, dragões e gigantes são mortos ou posto em fuga, príncipe casa com uma princesa e vivem felizes para sempre.
Com isso as crianças adoram os contos de fadas. “ Os contos de fadas[...] orientam a criança no sentido de descobrir a sua identidade e vocação e sugerem também quais as experiências necessárias para melhor desenvolver o seu caráter” Bruno Bettelheim, Psicanálise dos Contos de Fadas , pág. 34.






Conclusão


Conclui que a Literatura Infantil tem um grande papel na sociedade, não apenas em querer incentivar a leitura mais em formar cidadões capazes de resolver determinadas situações.
O que parece ser uma diversão torna-se um alerta para os pais e educadores. Nada surge sem um objetivo, por isso é interessante sabemos analisar tanto o lado positivo como o negativo.



























Bibliografia





BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.



RADESPIEL, Maria . Alfabetização sem Segredos/Passo a Passo/ Ensino Fundamental/ 1º Série / volume 01/ 1º Semestre 2004

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