Subject: ainda o "que fazer" |
Author:
paulo fidalgo
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Date Posted: 01:15:47 08/29/02 Thu
In reply to:
Jorge Nascimento Fernandes
's message, ""a mim preocupa-me mais como transformar o presente" - uma resposta" on 12:00:49 08/28/02 Wed
JNF>>>>
"A ideia que defendes de um partido de geometria variável, sendo correcta, nunca correspondeu ao "Que Fazer" e muito menos à prática do movimento comunista. "
PF>> não defendo isso necessariamente. Estou com abertura para considerar várias formulações e tendo em conta o estado actual das coisas, acho é que fixações históricas ou outras são más conselheiras. LLenine de certeza que teria a mesma disponibilidade e abertura. O que quiz chamar á atenção é que há uma noção digamos abstracta de partido, que vai desde uma tendência na sociedade até fórmulas de expressão hiperorganizada e hierarquizada. Fernão Lopes, o grande pensador do renascimento português usava a expressão "partido castelhano" para arrumar com a aristocracia de pendor espanhol que queria o herdeiro espanhol na coroa portuguesa. Ora a esta noção lata de partido não se aplica a orgànica do partido de novo tipo de Lenine, mas aplica-se a noção de corrente que polariza forças, as mobiliza e articula para obter resultados. Da noção de partido de Fernão Lopes e na noção de partido de Lenine e, também, na noção de partido de gramsci, no "novo príncipe" a propósito do legado ideológico e político de maquiavel, em todos eles há substanciais diferenças mas há claramente um denominador comum. É nessa essência parece-me que nos devemos situar para depois ir construindo a melhor solução que agora nos convêm, e que eu ainda não sei qual é (embora tenha algumas ideias).
2- quanto à noção de impossibilidade de uma classe ascender expontaneamente à sua consciência de sujeito e agente histórico, continuo a achá-la ssuperpertinente e verdadeira. A necessidade de divulgar os conhecimentos da ciência e do marxismo, são essenciais para transformar o potencial histórico da clkasse trabalhadora em efectiva realidade . Esse trabalho pode ser feito por um partido de revolucionários profissionais à maneira dos partidos da IIIª Internacional, ou pode contar com dispositivos muito mais diversos e flexíveis, onde a capacidade polémica, de escrita e comunicação a todos os níveis ocupam muito maior importância. mas lá que tem de ser feita, tem.
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