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Subject: a lutar é que a gente se entende


Author:
Antonio lopes
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Date Posted: 00:56:53 07/14/02 Sun
In reply to: Rosa Vieira 's message, "MANIFESTO PELA VERDADEIRA INDIGNAÇÃO" on 22:58:26 07/13/02 Sat

-A grande Rosa é assim mesmo ,da-lhes forte e feio. E não des trela aos Verissimo e aos outros calhordas pois não passam de coisas podres que a muito deveriam estar no lixo.>





MANIFESTO PELA VERDADEIRA
>INDIGNAÇÃO DOS COMUNISTAS
>
>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com a
>forma fingida como, nos dias que correm, alguns
>membros do Partido se apresentam como vítimas
>ignorando que, ao longo dos últimos seis meses, as
>verdadeiras vítimas das suas tomadas de posições e
>actividades públicas foram a imagem do PCP, a sua luta
>política e eleitoral e o esforço abnegado de milhares
>de comunistas que nunca terão direito a entrar em
>directo nos telejornais nem a dar entrevistas aos
>jornais mas suportam parte essencial da intervenção do
>seu Partido.
>
>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com a
>forma chocante como as biografias políticas de alguns
>membros do Partido estão sendo usadas para proteger
>acções e atitudes lamentáveis e tentar conquistar o
>privilégio da absoluta impunidade, e por isso aqui
>declaramos que, sendo certo que não somos pelas
>reescrita da história ou das biografias e antes
>entendemos que nenhuma situação ou problemas actuais
>podem servir para sonegar méritos e contribuições de
>muitos anos, também entendemos que é o próprio valor
>das biografias pessoais que cria mais
>responsabilidades a esses membros do Partido e uma
>mais forte obrigação política e ética de respeitarem
>os seus camaradas e o seu Partido.
>
>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com
>esta despudorada operação mediática conduzida por
>alguns membros do Partido para se apresentarem como
>vítimas de alegados “delitos de opinião” ou como sendo
>criticados por “divergências políticas” quando são
>eles próprios a saberem, e melhor do que ninguém, que
>o que andam a fazer, designadamente desde as eleições
>autárquicas, é uma actividade, com caracter
>sistemático e planeado, de confrontação com a
>orientação e as decisões definidas pelos órgãos
>legítimos do seu Partidos e de descarada violação de
>todas as regras e princípios de funcionamento (aliás
>existentes em termos similares em todos os partidos)
>que se comprometeram a respeitar e que fizeram outros
>respeitarem nos muitos anos em que exerceram elevadas
>responsabilidades partidárias.
>
>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com o
>conveniente esquecimento que alguns membros do Partido
>mostram ao fingirem não saberem que no PCP ninguém foi
>sancionado pelas divergências que manifestou na
>preparação do XVI Congresso nem pelos discursos que
>fez perante o país no Pavilhão Atlântico e que o autor
>de um discurso fortemente discordante continuou a ser
>Vice-Presidente da AR indicado pelo PCP e, passado um
>ano, seu cabeça de lista para a Assembleia Municipal
>de Lisboa; e também ao fingirem não perceber que, de
>toda a evidência, não se anunciam nem preparam sanções
>no PCP para os militantes que seja nas reuniões e
>plenários, seja na Tribuna do Avante, seja na própria
>Conferência Nacional tenham manifestado divergências.
>
>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com a
>situação criada por alguns membros do Partido ( um dos
>quais já conseguiu falar mais nas televisões nos
>últimos meses que o secretário-geral do PCP) criando
>perante a opinião a imagem de “dois PCP” ou, pelo
>menos, de um “PCP em crise”.
>
>Sim, como militantes do PCP, passados seis meses,
>estamos ainda indignados é com a promoção (não é o
>apoio) por alguns membros do Partido da reivindicação
>de um Congresso Extraordinário depois das autárquicas
>(quando todos os partidos arrancavam já para as
>legislativas) e por parte de membros do Partido que
>sabiam perfeitamente que ele não seria possível, que
>só atrasaria a preparação da intervenção eleitoral do
>PCP e que, se por absurdo fosse convocado, logo o
>criticariam por falta de debate prévio nas
>organizações do Partido e por consequente falta de
>democraticidade.
>
>Sim, como militantes do PCP, passados vários meses,
>estamos ainda indignados é com o facto de alguns
>membros do Partido durante a pré-campanha das
>legislativas terem escritos múltiplos artigos de
>opinião de críticas às orientações e à direcção do PCP
>mas nem um só apelando ao voto na CDU ou alinhando
>argumentos e razões para esse voto; e de terem escrito
>muitos artigos de opinião sempre muito centrados no
>perigo do regresso da direita ao governo (o que, só
>por si, não teria mal), mas sempre se terem esquecido
>de acrescentar, como era indispensável para combater o
>“voto útil” no PS, que o voto na CDU contava sempre
>para derrotar a direita.
>
>Sim, como militantes do PCP, estamos ainda indignados
>é com o facto de alguns membros do Partido, podendo
>participar em reuniões e em plenários alargados e aí
>exporem as suas opiniões face a face com os seus
>camaradas, terem enveredado pela organização de
>jantares ( melhor dizendo de actos políticos públicos)
>caracterizados pelo espirito de grupo e procurando
>agregar militantes do PCP por opiniões, num nítido
>caminho para impor tendências organizadas no PCP,
>prosseguindo os seus objectivos próprios em
>contraposição ao funcionamento e órgãos normais do
>partido.
>
>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com o
>fingida candura de alguns membros do Partido que desde
>há seis meses não se passa uma semana em que não
>promovam, coordenem e executem acções e declarações
>públicas, seja deturpando a orientação do PCP seja
>insultando a sua direcção, que não quiseram escutar
>nenhum dos repetidos apelos para se integrarem na vida
>normal e regular do Partido, que múltiplas vezes
>deixaram bem claro que só cessariam as suas
>actividades quando as suas ideias tivessem vencimento
>( o que representa uma afronta à opinião dos seus
>camaradas que pensam, votam e decidem diferentemente)
>e que agora pretendem instrumentalizar solidariedades
>a beneficio de eventuais projectos políticos futuros
>que o tempo desvendará ou não.
>
>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com o
>facto de a espiral de crispação e premeditação ter
>levado alguns membros do PCP que, nas vésperas da
>Conferência Nacional, declararam que o melhor que
>poderia sair daquela Conferência era a convocação (ou
>a recomendação ao CC) de um Congresso, e depois vieram
>considerar inadmissível que a Conferência tivesse sido
>chamada a dar um voto consultivo sobre a matéria;
>sendo entretanto evidente que se algum participante na
>Conferência pedisse a votação de uma tal proposta e a
>Mesa respondesse que o assunto não estava na ordem de
>trabalhos, logo estes membros do PCP viriam dizer que
>a direcção do PCP tinha antidemocraticamente impedido
>a Conferência de se pronunciar soberanamente sobre a
>matéria.
>
>Sim, como militantes do PCP, estamos vivamente
>indignados com a falaciosa invocação por alguns
>membros do Partido do seu direito à liberdade de
>expressão e outros direitos constitucionais como se o
>acto voluntário de inscrição num partido não
>comportassem para os que o fazem um conjunto de
>direitos e deveres, como se fosse admissível que num
>partido alguém quisesse ter todos os direitos e nenhum
>dos deveres e como se fosse admissível alguém aderir
>um partido e querer conservar uma latitude e formas de
>intervenção política pública como se fosse
>independente.
>
>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados por
>haver membros do partido que criticam o PCP por, com
>as audições sobre questões de disciplina partidária,
>se estar a virar para os “problemas internos” num
>conjuntura política em que pode reganhar influência no
>combate à direita, quando são esses membros do Partido
>que, nos últimos seis meses tudo têm feito para que,
>nas preocupações dos militantes e na opinião pública,
>os “problemas internos” do PCP ocupem desmesurado
>espaço e relevo, e quando são esses membros do Partido
>que, dia após dia, intervêm publicamente não sobre o
>combate à direita mas sobre os “problemas internos” do
>PCP.
>
>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados mas é
>por haver alguns membros do Partido que hoje dizem de
>camaradas seus tudo aquilo que adversários políticos
>do PCP sempre disseram sobre o PCP, tudo aquilo que
>adversários políticos sempre disseram sobre esses
>membros do PCP quando tinham outras posições e
>orientações.
>
>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados é por
>ser patente que, debaixo de uma estudada cortina de
>palavras, alguns membros do PCP, afogados no
>ressentimento e nos ajustes de contas, saberem
>perfeitamente que o único saldo do caminho que se
>preparam para continuar a trilhar é causarem ainda
>mais prejuízos ao PCP mas já não estarem nada ralados
>com isso.
>
>Sim, como militantes do PCP, estamos indignados com
>tudo isto mas não estamos dispostos a rendermo-nos à
>chantagem, à mentira e às acções premeditadamente
>desagregadoras e a deixar soçobrar ou liquidar valores
>éticos e políticos do relacionamento entre os
>comunistas e que justamente fazem parte de um
>inalienável património do seu Partido.
>
>4 de Julho de 2002.

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Replies:
Subject Author Date
a lutar é que a gente se entendeAntonio lopes00:57:50 07/14/02 Sun
    António Lopes é comunista (do PCP -E)Veríssimo22:37:07 07/14/02 Sun


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