Author:
Jorge Nascimento Fernandes
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Date Posted: 01:07:39 07/07/04 Wed
In reply to:
Jorge Nascimento Fernandes
's message, "Resposta ao Blanch e indirectamente a alguns dos meus comentadores manhosos" on 11:23:06 07/06/04 Tue
Pior cego é aquele que não quer ver
Esta discussão já vai longa e não trás qualquer proveito, pelo menos para mim.
Há, no entanto, duas coisas que gostava de sublinhar. A primeira é quanto ao tema dos dinheiros do Bloco ou das suas "suspeitas fontes". É que se fui eu que iniciei este conjunto de intervenções, ele já era recorrente desde antes das eleições e foi aqui bastante glosado, igualmente com reparos meus à época. Ele saltitou das páginas do Avante para aqui e daqui para as páginas do Avante. Portanto, não fui eu, qual ogro desnaturado, que maldosamente o vim aqui introduzir pela primeira vez.
A minha revolta, e independentemente das luminárias que se me opõem dizerem que eu quero impedir a discussão de certos temas, é que a única crítica que esta gente tem a fazer ao Bloco é falar das "suspeitas fontes" de financiamento do mesmo. No fundo é a mesma demagogia e populismo afascistado, que a direita se serve para atacar os dirigentes sindicais, que a PIDE se servia para atacar os dirigentes comunistas, que durante o fascismo viviam em Moscovo ou nos países socialistas, é a mesma linguagem que o populismo mais rasteiro utiliza contra os políticos e os seus ordenados. Contra isto estes senhores não dizem nada, porque eles mesmo participam nesta trapaça política que é atacar sem princípios outros partidos de esquerda. Que se comprazam nesta atitude, mas terão sempre em mim um crítico destes métodos.
A segunda é quanto aos heterónimos. Tanto se me dá como se me deu se existem ou não. E por muito que o Sr. Fernando Antunes volte em termos nostálgicos à sua Luanda, não deixará de ser uma personagem de opereta que não foi capaz de perceber o artigo do Prado Coelho, nem de achar que ele estava a defender o Bloco ou melhor a sua amiga Diana Andringa. E mesmo que eu utilize incorrectamente o termo desconvocar em vez de desmobilizar, a ideia dele era evitar que as pessoas comparecessem na manifestação em Belém. E tudo o mais é fogo de vista, para nos tapar os olhos e não vermos a tentativa de desmobilização efectuada pela Direcção do PCP.
Quanto ao mais, e a história é já antiga, vem do tempo de um artigo do João Amaral e da carta de uma "inocente" militante contra os renovadores, ou ainda de uns disparates que aqui se escreveram sobre o referendo, que hoje se forem lidos tingem de ridículo quem os escreveu, tem existido sempre um intervenção organizada da "Direcção" do PCP, que utiliza, como bem sabe e pode, todos os meios de propaganda e agitação ao seu dispor. O único mal é que algum leitor desprevenido pense que estas intervenções são o fruto do mais claro o límpido desejo de esclarecer e de pôr questões, quando muitas vezes não passam de uma manobra da contra-informação.
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