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Date Posted: 12:22:25 06/04/04 Fri
Author: Grupo 1 - Inglês
Subject: Tarefa 10

UFMG – Faculdade de Letras
Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas
Professora Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva

Grupo 1 Inglês: Ana Cláudia de Sousa, Cláudia Aparecida Rodrigues, Elisângela Aparecida Xavier e Ronaldo GM Rosa
03/06/2004

TAREFA nº 10 - Habilidades escritas

Segundo o texto teórico (ver apêndice)que serviu como base para reflexão dessa tarefa, o potencial da escrita no aprendizado de uma língua estrangeira é grande mas muitos métodos de ensino utilizam a escrita apenas
para exercitar a gramática e o vocabulário ensinados em uma determinada lição. Dessa forma, os potenciais cognitivos, comunicativos e afetivos são infelizmente muito pouco aproveitados. Os alunos portanto perdem a oportunidade de melhorar a capacidade de raciocínio e auto-expressão, tão importantes para a produção de textos claros e concisos e para a aprendizagem da nova língua.

Através da análise das atividades de produção de texto de quatro livros didáticos (ver relação no apêndice), pudemos constatar que um ponto negativo comum entre eles é a quantidade reduzida dessas atividades, como se elas fossem de menor valor em relação às outras. Além disso, a utilização predominante de exercícios controlados como tarefas de escrita também é constatada. Esse tipo de exercícios tem como função o complemento e a fixação do vocabulário e de determinada estrutura gramatical. Apesar do exercício controlado ter seu valor e ajudar o aluno a ficar mais seguro e mais à vontade para participar das tarefas, ele não deve ser o único método de desenvolvimento da escrita.

Por outro lado, com exceção do livro English File, os livros analisados propõem atividades com temas contextualizados, relevantes, e voltados para a realidade dos alunos, além de conjugar o desenvolvimento de outras habilidades, como a leitura e a conversação por exemplo. A proposta de atividades em grupos, que por serem colaborativas podem ser muito enriquecedoras, é um outro aspecto positivo que infelizmente é utilizada apenas pelo Life Lines.

Fica evidente, então, que o papel professor é fundamental na busca por atividades complementares alternativas, criativas e objetivas para desenvolver mais efetivamente a habilidade escrita de seus alunos. Cabe a ele também ser cauteloso na correção dos trabalhos escritos, de modo a avaliá-los quanto ao conteúdo, a organização, o vocabulário e o uso da língua. Outra função fundamental do professor é dar o feedback ao aluno para que ele se conscientize de seus acertos e de suas falhas, tendo a chance de se aprimorar.

Foram propostas algumas atividades de produção textual para complementar as falhas dos materiais analisados:

1) Provocar os alunos a procurarem assuntos ou informações que interesse para a composição de trabalhos escritos. Desta maneira, a seleção pelo tema passa a ser de responsabilidade do próprio aluno. Neste trabalho, o mesmo pode se deparar com outros dados que podem ser utilizados na composição final da atividade.

2) Pedir aos alunos para comporem bilhetes ou cartas periódicas para os colegas ou mesmo para outras pessoas, tais como, personalidades políticas ou artísticas. Desta forma, o aluno pode se deparar com a necessidade de busca de vocabulário específico capaz de traduzir a mensagem que o mesmo tem interesse em transmitir.

3) Pode se criar um grupo de mensagem dentro da própria classe. O professor pode fazer uma lista com os pseudônimos dos alunos. Estes podem escrever cartas para os colegas inicialmente desconhecidos. As mensagens podem ser usadas para que ao final de um número específico (ou não) de trabalhos escritos, os colegas possam descobrir quem é o seu mensageiro oculto.

- Apêndice:

Texto teórico:

BASTOS, H.M.L. "A escrita no ensino de uma língua estrangeira: reflexão e prática". In: PAIVA, V.L.M.O.
Ensino de língua inglesa: reflexões e experiências. Campinas: Pontes, 1996. p.199-211

Livros analisados:

1) Move-Up - pre-intermediate (autor: Simno Greenall)
2) Headway - pre-intermediate – livro-texto (autores: John Soars e Liz Soars)
3) Life Lines - intermediate (autor: Tom Hutchinson)
4) English File - intermediate (autores: Clive Oxeden, Christina Latham-Koeing e Gill Hamilton)

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Replies:

[> Re: Tarefa 10 -- Carlos Júnior Borges, 08:59:14 06/09/04 Wed [1]

Interessante a análise que vocês fizeram, parabéns. Gostaria de saber se vocês fizeram um levantamento estatístico sobre o fato de haver pouca produção escrita, como afirmam "um ponto negativo comum entre eles é a quantidade reduzida dessas atividades",nesses livros. Também questiono se vocês têm conhecimento ou intuição, de que quantidade de cada tipo de atividade deve haver em um livro didático para estrangeiros.

Abraços,

Carlos Jr. Borges


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[> [> Re: Tarefa 10 -- Ana Cláudia, 13:58:09 06/14/04 Mon [1]

Oi, Carlos!
Nós dissemos que a quantidade de atividades de escrita é reduzida em relação às outras atividades - como leitura e conversação, por exemplo. Em algumas unidades dos livros simplesmente não havia nenhuma atividade de escrita.
Eu não sei te falar qual é a quantidade ideal de atividades p/ uma unidade didática, mas acredito que deve ter pelo menos uma tarefa p/ desenvolvimento de cada habilidade.
Abraço,
Ana Cláudia.
>Interessante a análise que vocês fizeram, parabéns.
>Gostaria de saber se vocês fizeram um levantamento
>estatístico sobre o fato de haver pouca produção
>escrita, como afirmam "um ponto negativo comum entre
>eles é a quantidade reduzida dessas atividades",nesses
>livros. Também questiono se vocês têm conhecimento ou
>intuição, de que quantidade de cada tipo de atividade
>deve haver em um livro didático para estrangeiros.
>
>Abraços,
>
>Carlos Jr. Borges


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