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Date Posted: 14:59:11 09/29/04 Wed
Author: Ana Laura dos Santos Marques
Subject: Re: Why is autonomy desirable?
In reply to: Marcus Araújo 's message, "Re: Why is autonomy desirable?" on 20:00:30 09/28/04 Tue

Marcus,

Quando você citou o trecho de Crabbe (1993:451) fiquei com vontade de fazer o mesmo que o José fez em outra mensagem: substituir a palavra “learners” por “teachers”. Para explicar porque, conto que presenciei as tentativas de fuga da apostila oficial da escola de uma professora, porque a turma não queria falar em outra coisa que não fosse a tragédia na escola russa. Acompanhei isso ao lado da diretora da escola, que olhava para o material desenvolvido pela turma, a partir de uma iniciativa dos alunos, com um pouquinho de desdém, já que pelo seu cronograma, a apostila já deveria estar quase no fim. Bom,

“the learners need to perceive the elements of the task that are conductive to their learning and to perceive how they might manage the task or a similar task for themselves, possibly by themselves."

uma possibilidade que vejo, além de compreender melhor o papel dos livros didáticos, é através do termo “discourse” de Crabbe (1993). Mesmo com curriculum não-flexível, cobranças de todos os lados, o que pode ser tentado (e, é mais difícil que apareçam impedimentos) seria o uso de ensino de estratégias, como a proposta de Yang (1998) (acho que é mais ou menos o que afirmou a Micheline, em sua mensagem) a partir das próprias atividades obrigatórias que “devem” ser feitas. Além disso, como uma prática constante, deixar os objetivos das tarefas transparentes, de fato perceptíveis, aos estudantes e/ou ainda, permitir que consigam formular seus próprios objetivos conforme cada situação.

Abraço,
Ana Laura

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