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Subject: PS regressa ao 'alerta amarelo': Inquérito à CM Amadora destapa relações perigosas com empreiteiros


Author:
Carlos Rodrigues Lima, DN, 22/07/05
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Date Posted: 22/07/05 10:24:35
In reply to: Manuel Salgado 's message, "A vilania" on 19/07/05 14:08:35

PS regressa ao 'alerta amarelo'
Inquérito à Câmara da Amadora destapa relações perigosas com empreiteiros

Carlos Rodrigues Lima, DN, 22/07/05

Nos dois mandatos de Joaquim Raposo foram licenciados dez mil novos fogos para habitação
A recente incursão da Polícia Judiciária (PJ) pela Câmara da Amadora e escritórios de empreiteiros fez soar o alarme no Largo do Rato, sede nacional do PS, a dois meses das eleições autárquicas. Ao que o DN apurou, um dos dossiers que a PJ levantou da câmara está relacionado com uma urbanização no Neudel, cujo responsável, o empreiteiro Jorge Silvério, já foi mandatário da candidatura de Joaquim Raposo. No inquérito sobre a autarquia liderada por Joaquim Raposo, que corre termos no Departamento Central de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DCIAP), investigam-se alegadas práticas de tráfico de influências, corrupção e peculato, numa teia de relações com empreiteiros locais e respectivos licenciamentos.

Perante os dados que têm vindo a público sobre o processo que está nas mãos no procurador da República Rosário Teixeira - o mesmo que conduziu a investigação ao caso da Herdade da Vargem Fres-ca, o qual levou à constituição como arguidos dos ex-dirigentes do CDS/PP Luís Nobre Guedes e Abel Pinheiro e de três gestores do Grupo Espírito Santo (GES) por suspeitas de tráfico de influên- cias -, ainda que dirigentes socialistas contactados o minimizem do ponto de vista da repercussão política, o DN sabe que no interior do PS vigora uma espécie de "alerta amarelo". O motivo eventuais intercepções telefónicas feitas durante a investigação, tendo em conta o leque de relações pessoais e políticas de Joaquim Raposo.

No caso da urbanização do Neudel, cujo promotor é o empresário Jorge Silvério, foi já no mandato de Joaquim Raposo que foi feita uma alteração ao projecto inicialmente aprovado durante o mandato da CDU. Os 450 fogos previstos para aquela zona da cidade da Amadora foram aumentados para 957 fogos.

A construção desta urbanização levou, aliás, a que recentemente o presidente do Sport Futebol Damaiense tenha protestado pelo facto de o construtor alegadamente ter ocupado 1500 metros de um terreno do clube que se situa perto da área de construção.

A relação próxima entre Joaquim Raposo e este construtor civil foi denunciada publicamente através de uma entrevista concedida, em Maio de 2004, ao semanário O Independente por Mariana Silvério, ex-mulher de Jorge Silvério. Denunciou pagamentos de uma viagem ao México a Joaquim Raposo e à família, assim como uma entrega em dinheiro ao dirigente do PSD António Preto (que, curiosamente, irá ser submetido a interrogatório judicial, na sequência de uma investigação do Ministério Público sobre alegadas prá-ticas de corrupção e tráfico de influências). Este viria, mais tarde, a minimizar a questão.

O apetite pela construção no concelho da Amadora ainda está por explicar. No entanto, um curioso levantamento feito pelo jornal Notícias da Amadora revela que nos dois mandatos de Joaquim Raposo à frente da autarquia fo-ram licenciados dez mil novos fogos para a habitação.

O mesmo jornal revela que os principais licenciamentos giram à volta de um conjunto de empresários. Além de Jorge Silvério, há ainda José Conceição Guilherme e o ex-presidente do Estrela da Amadora Jaime Salvado. Estes estarão também a ser alvo de investigação.

Críticas. Em declarações ao DN, o candidato da coligação PSD/ /CDS/PPM à autarquia, Neto da Silva, disse que "basta vir à Amadora e percebe-se que há um excesso de construção". Confrontado com a alegada relação entre o actual executivo e os empreiteiros, que estará na base da investiga- ção do Ministério Público, Neto da Silva é cauteloso nas apreciações "Até que as pessoas sejam condenadas é preciso presumir a sua inocência."

O DN tentou contactar Jorge Coelho, coordenador autárquico do PS, de forma a obter um comentário sobre a situação, mas tal não foi possível. Joaquim Raposo declinou prestar declarações.

Recentemente, a autarquia da Amadora celebrou um protocolo com a empresa Consest (pública) e a Cottees, de Vasco Pereira Coutinho, para a urbanização de uns terreno anexos à Quinta da Fa-lagueira, cuja venda feita por Manuela Ferreira Leite foi criticada pelo PS, enquanto partido na oposição.

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