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Subject: Provìncias ou nações | |
Author: Confuso |
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Date Posted: 21/07/07 12:14:58 In reply to: Guilherme Statter 's message, "A propósito da Europa... do Federalismo... do novo Tratdo..." on 20/07/07 13:59:44 - Como penso que Saramago conhece o carácter do Povo Português e a História de Portugal; não acredito nas declarações que fez. -Julgo tratar-se de uma provocação. -Pode até Saramago ser adepto do Iberismo como há muitos, tanto em Portugal, como na chamada Espanha; mas mesmo esses têm ideias muito díspares do que seria a União Ibérica. - -Do lado de Madrid existe a corrente integracionista ou seja a ideia imperial, ideia completamente falida com mostra a realidade e que cada vez o será mais. -O outro partido é o partido federal da união das Republicas Autónomas Federativas da Ibéria. -Penso que este partido é maioritário tanto do lado português como do resto da Península. -Exceptuando Castela, personificada na classe dirigente instalada em Madrid. Ora bem, Saramago dá a entender ser adepto do primeiro partido, partido velho e bafiento; partido que sempre foi e continua a ser o grande obstáculo à União dos povos da Ibérica. -Foi este partido que destruiu a União e levou ao afastamento de Portugal em 1640. -É necessário voltar a História para entender como foi possível a Filipe II, tornar-se rei de Portugal e como Portugal 60 anos depois rompe com a Espanha. 1ª Na época mais de que hoje a Espanha atravessava um período de grande crescimento económico e de grande influência politica para alem dos Pirinéus. Logo muito sedutor para todos os vende pátrias da altura. Mesmo assim Filipe II compreendeu não lhe ser possível ou que lhe sairia muito cara a simples e pura anexação da Nação Portuguesa. Por isso, aceitou respeitar: ( “Em 1581, nas Cortes de Tomar, Filipe II, político astuto, na sua patente de graças e mercês, outorgara ao País aqueles mesmos privilégios e imunidades que D. Manuel I jurara em assembleia similar. Mas essas promessas não foram mantidas pelos seus sucessores e todos os actos de Olivares, o poderoso valido de Filipe IV, visavam a reduzir-nos à misérrima condição de Província espanhola. Exacções fiscais exercidas contra todas as classes - Povo, Clero e Nobreza - provocavam a ruína colectiva. Os homens válidos eram arrancados, violentamente, aos seus lares, não para defenderem as nossas Conquistas, mas, sim, os domínios espanhóis.”) Ora conhecendo a História da península e em particular a História de Portugal. - Como é que o premio Nobel, concebe a nação portuguesa transformada numa simples província de Madrid ? _-E como homem de cultura, pode Saramago descer tão baixo e chamar províncias aquilo que ele sabe serem nações como é o caso da Catalunha da Galiza entre outras,;com especial relevo para o País Basco, Povo este tão diferente dos restantes povos da península, não é só a sua língua tão antiga e de origens ainda hoje desconhecida como os seus genes: Dizem os especialistas que se alguém quiser saber a identidade das vítimas das guerras entre Portugal e Espanha através do ADN não conseguira distinguir os portugueses dos espanhóis. - Mas saberá com facilidade quantos bascos participaram na refrega e ai perderam a vida. -Quanto ao conteúdo da mesma não ter tido muita repercussão nos mídia tanto nacionais como espanhóis, ela deve-se à questão dos impostos é que aqui Saramago toca com o dedo na ferida de muitos pseudnacionalistas que quando toca pagar os seus impostos à pátria, o seu nacionalismo vai pela sanita abaixo mais rápido que a velocidade da luz. [ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ] |