Author:
claudia neffa
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Date Posted: 04:11:11 02/21/03 Fri
>Resposta para Marcos Manso
>
>Eu achei este texto de Egbert, Paulus e Nakamichi
>muito interessante pois ele busca o resultado da
>aprendizagem de CALL na prática e nos estimula a
>repensar o uso de tecnologia na formação de
>professores. Quantas vezes já não nos ocorreu se
>aquilo que estamos estudando iria realmente se
>incorporar ao nosso trabalho em sala de aula, por
>exemplo? Acho simplesmente básico e ao mesmo tempo
>fantástico esse negócio de pesquisa ou enquête. As
>pesquisas nos proporcionam alguns dos melhores
>feedbacks em inúmeras áreas, inclusive na nossa que se
>refere a ensino e aprendizagem.
>
>Fiquei refletindo sobre a introdução do texto que
>remete a vários outros textos. Já que estamos falando
>de tecnologia, especificamente informática, é meio
>preocupante pensar o que “teachers think about" ou se
>eles "use computers in the classroom” (Ertmer,
>Addison, Lane, Ross, & Woods, 1999; Levy, 1997a;
>Pilus, 1995; Walker, 1994) em termos de cinco ou mais
>anos atrás. Em cinco anos, em termos de computação,
>tecnologia, e mesmo o acesso e uso de novas
>tecnologias há uma grande diferença. E esta diferença
>pode se acentuar se compararmos dois meios ou
>contextos de ensino e aprendizagem diferentes como por
>exemplo, Brasil e EUA. Tanto é que apenas no contexto
>norte-americano, o resultado mostrou que houve "a
>limited impact on how teachers think about and
>implement technology-supported teaching” (Cuban, 1996;
>Feiman-Nemser & Remillard, 1996).
>
>No contexto brasileiro, não conheço pesquisas neste
>sentido. No entanto, em conversas com nossos colegas
>de profissão, vemos pouco uso de computador no ensino
>de inglês, por exemplo. Apesar da fantástica utilidade
>e aplicabilidade do computador na aprendizagem de uma
>língua, como descreve Egbert, Paulus e Nakamichi
>citando Lee, Washauer e Healey, ainda assim estamos
>incipientes nesta área. Só para se ter uma idéia (e
>corrija-me se estiver errado), apenas a Vera Menezes
>aborda esta temática e trabalha nesta área em todo o
>nosso departamento de línguas. Se a preocupação dos
>autores do texto de que “Teacher educators need to
>design CALL courses that teach what language teachers
>really need to know” é muito relevante e apropriada,
>imagina então no nosso contexto? Que podemos fazer?
>
>Alguma sugestão?
>
>Abraços,
>Marcos Manso
Não dá para tirar nada da contribuição de Marcos que está simplesmente excelente. Reitero a pergunta: Alguma sugestão?
Obrigada Marcos
abraço,
claudia
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