Subject: Re: Seminário CALL - O Uso de Ferramentas Tecnológicas Que Impulsionam a Aprendizagem |
Author: Maristela
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Date Posted: 13:38:49 03/01/03 Sat
In reply to:
Marcos Manso
's message, "Seminário CALL - 24/Fev a 01/Mar - O Uso de Ferramentas Tecnológicas Que Impulsionam a Aprendizagem" on 14:15:45 02/22/03 Sat
Acredito que podemos, no Brasil, desenvolver um projeto colaborativo para propiciar ao aluno o desenvolvimento de sua habilidade de leitura, usando a Internet e para isso é necessário termos a infra-estrutura necessária, bem como iniciarmos uma cultura de aprendizagem mediada por computador e o professor(es) devem estar em um nível de maior autonomia em relação ao processo de ensino-pesquisa-aprendizagem.... No meu ponto de vista, a aprendizagem de leitura, de cultura... “on line” acelera o desenvolvimento da leitura e das outras habilidades/competências. Logo, trabalhar com projetos interdisciplinares no qual há diversos professores envolvidos, pode tornar a aprendizagem bem mais significativa, pode proporcionar ao aluno ter bem definido o objetivo e os propósitos das atividades e os “[s]tudents algo need to know why they are using these tools to achieve certain objects or outcomes in an activity (Doering e Beach, 2002, p. 18). Acredito que projetos envolvendo aprendizes não nativos e nativos podem ser bem eficazes não somente em relação à habilidade de leitura, mas também escrita, cultura...
Em relação a razão de escassez de projetos colaborativos on line, acredito que é determinante a questão da infra-estrutura, já que sem computador no ambiente educacional fica difícil iniciar uma cultura de aprendizagem mediada por computador, envolvendo não somente uma sala de aula, mas todo um contexto educacional.
Em relação ao uso do computador, acredito que não é um onda que passa, mas um instrumento forte na aprendizagem, no processo de autonomia dos alunos e também dos professores e esse será, sem dúvida, cada vez mais utilizado, já que esse é um dos caminhos para se ter uma aprendizagem mais autêntica, significativa e eficaz.
Penso que demonstramos nossos sentimentos através da escrita e essas marcas estão também no texto escrito on line. Podemos perceber isso em nosso forum. Se fizermos uma pesquisa, tendo como base nossos discursos produzidos no forum deste curso, perceberemos que as nossas marcas - de sentimento - estão lá. É uma hipótese bem possível. Logo, não vejo essa aparente falta de “sentimentos” como algo negativo, já que para mim os sentimentos estão demonstrados (marcas lingüísticas) na escrita on line.
Um projeto desenvolvido a partir do CALL sem dúvida propicia ao aluno desenvolver mais suas habilidades e competências, usando o hipertexto, os “intertextual links”. Nesse sentido, trabalhar com gêneros múltiplos proporciona ao aluno refletir sobre a diversidade textual, já que ”[m]ulti-genre writing involves using a range of different types of genres – reports, poems, letters, diaries, stories, advertisements, field notes, photos, drawings, and so forth – to explore different aspects of and perspectives on a topic.”( Doering e Beach, 2002, p.4)
Em relação às ferramentas “Storysplace, HyperStudio, HyperCard, WebCT ou QuickTime” não as usei ainda como professora, já que estou refletindo mais sobre a aprendizagem mediada por computador somente agora nesse nosso curso. No entanto, são caminhos possíveis, a fim de se trabalhar mais a co-construção do conhecimento (e inclui a cultura) e da autonomia.
“Principles of charity” refere-se aos “participants’ willingness to be open to entertaining others’ beliefs as valid and rational....”Passing theories” refers to the idea that participants are willing to modify their established “prior theories” to be open to entertaining and integrating others’beliefs into one’s own beliefs (Doering e Beach, 2002, p. 24). Essas duas citações remetem-nos à Silva (2000) na argumentação de que as crenças estão em contínua construção e reconstrução, sendo necessário que elas “deixem de ser construtos de senso comum, pois serão frutos de elaborações e reelaborações que conduzem à geração de conhecimentos e não à simples aquisição de conhecimentos produzidos por outros.” (Silva, 2002, p. 92). Nesse sentido, a interação pode ser bem mais eficaz, promovendo produção de conhecimento e autonomia.
Referências Bibliográficas
DOERING, A., BEACH, Richard. Preservice English teachers acquiring literacy practices through technology tools. In: Language Learning & Technology. Vol. 6, N º 3, September, 2002, p. 127-46.
SILVA, Izabel Maria. Percepções do que seja ser um bom professor de inglês para formandos de Letras: um estudo de caso. Dissertação de mestrado não publicada, em Lingüística Aplicada. UFMG, 2000.
Um abraço a todos.
Maristela
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