Subject: Re: seminário CALL - The impact of CALL instruction on classroom computer use |
Author: Denise Araújo
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Date Posted: 21:29:15 02/19/03 Wed
In reply to:
claudia neffa
's message, "seminário CALL - The impact of CALL instruction on classroom computer use" on 03:59:31 02/16/03 Sun
Olá Cláudia e colegas
Segue abaixo, algumas sugestões para as questões colocadas por você. Aguardo comentários!
QUESTÃO 1:
No curso de graduação, pude refletir um pouco sobre a importância do uso do CALL no ensino/aprendizagem de línguas. No entanto, esse tipo de instrução foi a curto prazo (apenas algumas poucas aulas) e pouco contextualizada pois discutíamos apenas algumas formas de implementarmos esse tipo de trabalho em sala de aula sem, na verdade, estarmos aplicando-o diretamente nas escolas.
Reconheço que, somente agora, tenho tido oportunidades de refletir de forma mais sistematizada sobre a minha experiência ao lidar com CALL, como nesta disciplina. A partir das nossas interações e pesquisas, percebo o quanto tenho aprendido e ainda tenho a aprender em relação a este valioso recurso que, a cada dia, tem me feito repensar as minhas crenças e as formas de aprender.
QUESTÃO 2:
Apesar de no momento estar afastada das salas de aula, lembro-me de ter utilizado este recurso em um curso de formação de professores de línguas quando ainda era uma formadora. No entanto, este tipo de instrução se limitou apenas às discussões sobre a validade deste instrumento no ensino de uma nova língua e não a sua aplicabilidade em contextos reais de atuação devido a minha pouca familiaridade com o tema e a questões de tempo. Vejo, agora, que eu poderia ter dinamizado estas discussões no sentido de estar oferecendo aos futuros professores oportunidades de estarem aplicando tal conhecimento na prática, junto com os seus aprendizes em situação de estágio, por exemplo.
Em relação às escolas de ensino regular onde lecionei, infelizmente não tive a chance de utilizar o CALL por motivos de falta de apoio das escolas na aquisição de computadores para uso dos alunos (pouquíssimos alunos tinham computadores em casa). Esta sempre foi uma situaçào que sempre me incomodou pois como pode a escola usar um discurso que prega a emancipação dos seus aprendizes se esta não os prepara para lidar com o mundo das novas tecnologias?
QUESTÃO 3:
Acredito, como Egbert et al. (2002), na necessidade de implementação de cursos a longo prazo para professores em formação inicial e continuada que priorizem discussões e reflexões sobre o uso de CALL baseados nos contextos de aplicação dos sujeitos envolvidos, ou seja, que levem em consideração as necessidades de cada participante (professores e aprendizes) e o seu contexto de atuação para que ambos utilizem a tecnologia de forma adequada e eficiente no ensino/aprendizagem de línguas. Segundo os autores (2002: 119), não basta enfatizar apenas as teorias e habilidades ligadas diretamente à aprendizagem mediada por computador. Para eles “there is also a need for classroom-based teacher training in how to transfer personal uses of computer into their classrooms”.
QUESTÃO 4:
Como já discutido em outros seminários sobre CALL, acredito na grande potencialidade deste instrumento no processo de ensino/aprendizagem de línguas principalmente no sentido de possibilitar a ambos os participantes (professores e aprendizes) maior autonomia na construção do conhecimento.
Como apontado por Paiva (2001: 107) ao citar Warchauer et al (2000), as principais razões para o uso do CALL no ensino de inglês são: “contextos autênticos e significativos, o que poderá aumentar a motivação dos aprendizes; aumento de letramento através da leitura, escrita e oportunidade de publicação na Internet; interação (como ocorre nesta disciplina); vitalidade obtida pela comunicação em um meio flexível e multimídia; e empowerment, pois o domínio das ferramentas da Internet os torna autônomos ao longo da vida.”
Um abraço,
Denise
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