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Subject: Re: Seminário sobre Autonomia


Author:
Maristela
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Date Posted: 04:08:02 01/24/03 Fri
In reply to: Rita Vilaça 's message, "Re: Seminário sobre Autonomia" on 04:36:21 01/21/03 Tue

"Acho que "ensinar apescar" é realmente muito difícil e seria otimo se tivessemos tempo disponivel e condições para nos adaptar às diferenças dos nossos alunos. Acredito que
essas diferenças ("pescar no lago" ou na sala de aula)
deveriam ser respeitadas. Voce nao acha? Mas nao e
dificil ou quase impossivel faze-lo dentro da
estrutura que temos ?

Rita/Pessoal, é muito grafiticante quando você propicia um trabalho mais autônomo e o aluno dependente se torna mais independente. Logo, é gratificante para o aluno, para o professor e também para a instituição de ensino, pois ações que deram certo são divulgadas. Isso motiva ambos, prof e aluno(s) e essa motivação do aluno ( e também do professor) pode "gerar" aprendizagem autônoma, cada vez mais. Isso é um processo mais longitudinal!!

Acredito que se o processo de ensino-aprendizagem é, em diversos contextos, ainda o "aquário" (Weininger, 1987), temos que adaptá-lo, sermos flexíveis (Weininger, op. cit., p. 60) para que a aprendizagem mais eficaz/autônoma funcione nesse aquário, ou pelo menos, que se inicie nesse aquário. Acredito que os alunos querem ser bem sucedidos em sua aprendizagem e na vida, apesar da autonomia pela negação, "o aluno não exercer a capacidade de ser autônomo, o que acontece freqüentemente em contextos adversos à autonomia" (Santos, 2002, p. 144).

O caminho é a co-construção dessa autonomia entre professor, aluno(s), Instituição e sociedade e usando as palavras de Lívia,o processo de ensino-pesquisa-aprendizagem "deve ser iniciado"/co-construído, em qualquer contexto de aprendizagem. A aprendizagem é contínua e cooperativa. Nesse sentido, estaremos trabalhando para que a sala de aula deixe de ser "aquário" para ser a "base de apóio" dos co-aprendizes, professor e aluno(s)(Weininger, 1987, p. 59). Assim, [p]recisamos da postura autônoma de professor e dos alunos, cada vez mais, em qualquer ambiente educacional (Weininger, 1987, p. 61), para "sermos agente autônomos com letramento pleno na comunicação"(p. 62), cada vez mais, apesar de sabermos que "informacionalismo e globalização econômica e cultural são os dois pilares da nova revolução"(p.55) educacional.

Um abraço.
Maristela

Referências Bibliográfica

Weininger, M J. Do aquário em direção ao mar aberto: Mudanças no papel do professor e do aluno. In: LEFFA, V.O professor de Línguas Estrangeiras - Construindo a profissão, Pelotas, EDUCAT, 2001. p. 41- 68

SANTOS, V.M.X. Entrevista com Anita Wenden e Flávia Vieira. In: Linguage e Ensino. V. % No. Pelotas: UCPe, Julho 2002. p. 141-64

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Replies:
[> [> [> Subject: Re: Seminário sobre Autonomia


Author:
Denise Araújo
[ Edit | View ]

Date Posted: 09:30:03 01/24/03 Fri

>>"Se você dá um peixe a alguém, então você dá a ele
>>alimento para um dia; Se você ensina alguém a pescar,
>>então você dá a ele alimento para toda a sua vida".
>> Provérbio chinês
>>
>>Um provérbio muito conhecido e interessante, mas
>>irônicamente veja como ele se torna "outdated",
>>particularmente em função do tema que estamos
>>abordando: como seria o nosso papel de 'ensinar alguém
>>a pescar'? Seria criando um ambiente propício a sua
>>aprendizagem? Provendo as técnicas e habilidades
>>apropriadas para se aprender a pescar? Sugerindo
>>"sites", outras fontes ou locais onde pode-se aprender
>>a pescar? Interagir com o aprendiz no processo de
>>aprendizagem? Facilitar o processo de pescagem ou a
>>aprendizagem de pescaria? Veja como já se faz
>>necessário reeditarmos o antigo provérbio chinês para
>>o nosso tempo de hoje.
>>
>>Tomando-se a metáfora da pescaria, como podemos levar
>>o aprendiz a assumir sua própria responsabilidade na
>>aprendizagem? A partir de quando? do início? a partir
>>do momento em que já domine algumas técnicas? depois
>>de assimilado a parte teórica? ou ele fará todas as
>>descobertas a partir de sugestões do
>>professor/facilitador? Como o aluno "gerenciará o seu
>>próprio processo de aprendizagem, tomando decisões de
>>acordo com seus objetivos"? Chegará o aluno à
>>conclusão de que, afinal, pescaria não é realmente
>>aquilo que gostaria de ter aprendido? Ou pelo menos
>>não naquele período? Ou ainda dentro daquele
>>específico contexto? Teria o aluno autonomia para
>>decidir abandonar o processo e buscar outro que lhe
>>mais agrade?

Prezado Marcos

Concordo com Lívia ao afirmar que a "metáfora da pescaria" pode ser aplicada ao nosso contexto dentro de uma perspectiva do ensino-aprendizagem autonônoma, não considerando a mesma, ao meu ver, "outdated". Ensinar os nossos alunos a pescarem poderia ser traduzido nas palavras de DICKINSON (1994) como " by teacing them how to go about learning independently, that is, by teaching students how to learn".
Vejo pela suas inúmeras indagações, os vários caminhos que podemos seguir, cabendo ao professor tomar determinadas decisões de acordo com a sua realidade juntamente com os seus aprendizes (já que estamos falando em co-aprendizagem entre professores e aprendizes segundo Weininger (2001)) a partir da análise das necessidades e estilos dos participantes, dos fatores contextuais tais como percepções dos aprendizes sobre aprendizagem, ensino, linguagem, a sala de aula e outros.

Um abraço,
Denise

Obs.: Caso se interesse pela obra citada, favor olhar meu comentário para Maristela.


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