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Subject: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Rosiane Camilo gonçalves
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Date Posted: 03:23:52 02/16/03 Sun

SEMINÁRIO DE ESTRATÉGIAS
Sejam bem vindos !!!
Obrigada pela participação

Baseado no texto proposto e na sua experiência enquanto aprendiz e professor de uma língua estrangeira sugiro as seguintes questões para discussão:

1- Cohen destaca em seu texto a seguinte sugestão de Ress-Miller (1993) ao se referir aos aprendizes “the stage the learners are at in the learning process, their language proficiency at that stage, the educacional background that they have, their beliefs about language learning and the beliefs of their teachers, their varying cognitive styles, and any culturak differences that exist acroos learners all complicate the implementation of learner training.” Na sua opinião como estes “elementos”, principalmente as crenças (dos aprendizes e as suas) podem influenciar na aprendizagem e na aquisição da autonomia dos aprendizes? Quais são as sugestões para se vencer essa barreira?

2- O texto de Cohen mostra uma pesquisa realizada com alunos da Universidade de Minnesota unindo o usos de estratégias e o speaking na língua estrangeira, baseado nesta pesquisa destaque e comente os pontos que mais lhe chamaram a atenção.

3- Na maioria das vezes, trabalhamos com turmas super-lotadas e o speaking acaba sendo deixado um pouco ou totalmente de lado. Na sua opinião, como o speaking deve e pode ser trabalhado em turmas numerosas a fim de que se alcance a aprendizagem e a autonomia dos aprendizes? Quais estratégias devem ser utilizadas? O trabalho colaborativo é uma solução?

Abraços a todos,
Rosiane Camilo Gonçalves

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Replies:
[> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Silvana
[ Edit | View ]

Date Posted: 15:02:43 02/17/03 Mon

Rosiane e colegas,

Questão 1

Professores e aprendizes possuem crenças diferentes e uma vez batidas de frente, o aprendiz pode perder o estímulo, a motivação e sua atitude positiva em relação à sua aprendizagem. Visto isso, é extremamente importante que professores conheçam bem seus alunos para que estes problemas possam ser solucionados.

Questão 2

Apesar das limitações e da necessidade de mais pesquisas nesta área, podemos chegar à conclusão de que o treinamento de estratégias é importante, pois estudantes tornam-se mais independentes e envolvidos no processo de aprendizagem da língua. No caso específico deste trabalho, foi utilizado SBI, ou seja, instrução baseada em estratégias e houveram resultados cujas diferenças foram insignificantes, mas quando houve uma boa diferença no resultado, na grande maioria foi em favor do treinamento.

A respeito deste estudo em Minnesota, podemos dizer que apesar de algumas limitações, os resultados foram em favor do treinamento. Se instrutores introduzem sistematicamente e reforçam as estratégias de aprendizagem que podem ajudar estudantes a falarem a língua alvo mais efetivamente, seus estudantes podem melhorar sua atuação nas atividades da língua.

Alguns aspectos em relação ao treinamento devem ser levados em consideração como a duração do treinamento, grau de integração do treinamento no currículo regular, desenvolvimento de professores especializados em como conduzir instrução de estratégias de aprendizagem.

Finalmente, Cohen enfatiza que novas pesquisas devem ser feitas à respeito da eficácia da instrução baseada em estratégias para uma língua estrangeira, mas não descarta o fato de que parece positivo envolver aprendizes em discussões sobre estratégias de “speaking” e fazer com eles pratiquem estas estratégias em sala de aula. Aprendizes devem ser capazes de escolher as estratégias que eles usarão em diferentes atividades de aprendizagem da língua e situações no uso da mesma.

Questão 3

Com relação à realidade das salas de aula onde as turmas são super lotadas, acredito que o trabalho colaborativo é uma boa solução. O mesmo pode ser trabalhado de diversas formas através de role plays, trabalhos em grupo onde aprendizes possam praticar o uso da língua, etc.

Um abraço a todos,
Silvana
[> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 09:06:06 02/19/03 Wed

Silvana e colegas,

Questão 1 - Ao responder sua questão 1, você tocou em um ponto muito importante que é o da motivação. o que com certeza pode ser atrapalhada se deixarmos as crenças influenciarem o processo de ensino-aprendizagem.
Confesso que não é muito fácil conhecer os nossos alunos, mas não podemos desistir devemos estar sempre aprimorando nossas aulas, sugerindo atividades diferentes, etc.

Questão 2- Você demonstrou estar familiarizada como o texto e concordo plenamente com a afirmação de que devemos treinar nossos alunos, mas com uma certa "cautela", sabendo a hora certa, o tempo de duração do treinamento, etc., para que este não atrapalhe a aprendizagem.

Questão 3 - Acredito que o trabalho colaborativo é a maneira mais eficaz de se trabalhar o "speaking" na sala de aula, principalmente nas turmas super-lotadas, e as suas sugestões de atividades, são, sem sombra de dúvidas muito valiosas.

Obrigada pela importante colaboração,

Abraços,
Rosiane Camilo Gonçalves
[> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Shirlene Bemfica
[ Edit | View ]

Date Posted: 06:33:14 02/18/03 Tue

Olá Rosiane
Gostaria de parabenizá-la pela escolha, o texto é muito rico.
Shirlene
1- Quando um aluno vem para a sala de aula, ele traz consigo toda sua bagagem cultural e histórica. Estes fatores podem auxiliar ou atrapalhar a aprendizagem. Se suas crenças vão de encontro às propostas educacionais que ele encontrar pelo caminho, ele poderá ter mais sucesso, do contrário o choque de suas crenças com modelos não apropriados às suas necessidades podem levá-lo ao fracasso. Acredito que somente a conscientização de que as crenças existem, tanto dos professores quanto dos alunos, pode minimizar o poder negativo das mesmas. O mesmo digo para as estratégias de aprendizagem. Como mencionado no texto, o treinamento nas estratégias é benéfico, mas não para apontar a melhor ou pior estratégia, mas para conscientizar o aluno e os professores de quais eles utilizam e como fazer com que elas sejam produtivas no processo de aprendizagem.


2-
· A hipótese da pesquisa se confirmou em que o grupo experimental, que foi treinado nas estratégias de comunicação, se sobressaiu em alguns aspectos e desenvolveu mais algumas estratégias do que o outro grupo.
· O fato de se ter interação é que fez com que os alunos desenvolvessem mais estratégias
· O estudo não tem uma medida direta do sucesso dos alunos em usar as estratégias, mas tem uma medida indireta da relação entre o aumento do uso de estratégias e do aumento da realização das tarefas.


3- Na maioria das vezes, trabalhamos com turmas super-lotadas e o speaking acaba sendo deixado um pouco ou totalmente de lado. Na sua opinião, como o speaking deve e pode ser trabalhado em turmas numerosas a fim de que se alcance a aprendizagem e a autonomia dos aprendizes? Quais estratégias devem ser utilizadas? O trabalho colaborativo é uma solução?

Por que privá-los do direito de aprender de forma colaborativa e integrada?
Sabemos que a aprendizagem de uma língua estrangeira se dá na interação, na negociação de sentido que pode ser promovida através dos trabalhos em pares e em grupos. O trabalho colaborativo é a solução. O professor pode distribuir mais os turnos na sala de aula e organizar a aula com trabalhos em pares com os colegas do lado, evitando o problema de arrastar carteiras.
[> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 09:27:49 02/19/03 Wed

Shirlene,
Sua colaboração foi muito rica e destaquei alguns pontos para comentar:
1º- Acredito que
>somente a conscientização de que as crenças existem,
>tanto dos professores quanto dos alunos, pode
>minimizar o poder negativo das mesmas.

Sem dúvida alguma nossas crenças não podem e nem devem bater de frente com as dos nossos alunos e concordo plenamente com a necessidade da conscientização da existência das crenças, uma vez que precisamos "conviver harmoniosamente" com as mesmas.

2º) o treinamento nas estratégias é benéfico,
>mas não para apontar a melhor ou pior estratégia, mas
>para conscientizar o aluno e os professores de quais
>eles utilizam e como fazer com que elas sejam
>produtivas no processo de aprendizagem.

Acredito, que nunca devemos apontar qual a melhor e qual é a pior estratégia, cada qual de acordo com seu estilo de aprendizagem é quem vai determinar a melhor ou as melhores estraégias para ele.

3º- O fato de se ter interação é que fez com que os
>alunos desenvolvessem mais estratégias
A afirmaçào tem tudo haver com o trabalho do speaking na questão 3, pois muitas vezes não o trabalhamos por uma série de fatores, principalmente porque as turmas são cheias, mas principalmente, nesse tipo de turma precisamos sugerir mais atividades de interação e segundo a proposta de Cohen de maior interação mais estrtégias desenvolvidas.
As turmas super-lotadas não seriam a grosso modo, um ótimo lugar para se desenvolver as estrtégias?
Para finalizar, concordo com você, não devemos excluir essas turmas, devemos fazer com que o processo de ensino-aprendizagem aconteça e da melhor maneira possível.

Obrigada pela importante contribuição.
Abraços,
Rosiane
[> [> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Shirlene Bemfica
[ Edit | View ]

Date Posted: 08:45:25 02/20/03 Thu

Rosiane
obrigada pelo retorno tão claro e objetivo mas fiquei em dúvida.
>As turmas super-lotadas não seriam a grosso modo, um
>ótimo lugar para se desenvolver as estrtégias?

Por que não?

confesso que nunca trabalhei com ensino de línguas em turmas grandes, mas acredito que seja possível.
Shirlene
[> [> [> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 15:08:51 02/21/03 Fri

Shirlene,
Trabalho com turmas lotadas, e confesso que às vezes ao trabalhar o speaking, muitos alunos se dispersam, por exemplo conversam na língua materna etc.
Mesmo sendo difícil, acredito como você que é possível.
Acredito que trabalhar o speaking em turmas cheias é um desafio que pode e deve ser vencido, caso contrário, estamos deixando uma crença influenciar a nossa prática de ensino.

Abraços,
Rosiane
[> [> [> [> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Maristela
[ Edit | View ]

Date Posted: 05:50:03 02/23/03 Sun

Pessoal,

O trabalho de speaking com turmas grandes deve ser visto com muita cautela, pois os alunos podem estar usando pronúncias não adequadas e o professor deve estar "atento" para intervir no momento e situações adequadas. Em uma turma muito grande, talvez esse suporte adequado do professor possa não acontecer.

Acho o "speaking", produção oral do aluno, totalmente necessário na nossa área e o aluno QUER desenvolver esse speaking. Logo, devemos trabalhar com essa motivação inicial do aprendiz, a fim de tentar "mantê-la/desenvolvê-la". Se ele inicia essa produção e vê que consegue ele possivelmente ficará mais motivado e poderá buscar mais interações autênticas.

O trabalho colaborativo é uma possível caminho em relação ao desenvolvimento do speaking. Além disso, acredito que a metodologia do "Silent Way" (Larsen-Freeman, 2000) pode ser bastante adequada/significativa em diversas situações de desenvolvimento do "speaking", já que os alunos se auto-corrigem e eles se ajudam/interagem na cooperação.

Maristela
[> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Vanderlice Sól
[ Edit | View ]

Date Posted: 12:27:18 02/18/03 Tue

Rosiane e colegas,

1. Todos os fatores mencionados por Cohen et al (1998) podem influenciar o uso de estratégias por parte do aprendiz. Pois é muito difícil pensar em instrução baseada no uso consciente de estratégias sem levar em consideração a experiência prévia do aprendiz, sua proficiência, seus estilos de aprendizagem, suas diferenças culturais e como você mencionou “principalmente suas crenças” (crenças sobre o ensino/aprendizado). Pois estas influenciam a percepção e o julgamento, que afeta o que o professor e aluno diz e faz na sala de aula., isto é, como eles interpretam informações novas.
Tendo em vista a situação acima, acredito ser uma boa sugestão acessar as crenças dos professores com o intuito de alterná-las, através da prática reflexiva via cursos de educação continuada. E a partir do trabalho destes professores, com uma prática renovada, penso, que os aprendizes teriam mais chances de alternar seus sistemas de crenças, resultando em ações mais conscientes, efetivas e reflexivas em sala de aula.

2. O que mais me chamou a atenção neste estudo foram as limitações descritas na página 146. Dentre elas destaco as seguintes:
- O fato de os pesquisadores concluírem que a falta de conhecimento da terminologia no momento de desempenhar a tarefa afetou nos resultados. Isto é muito significativo para nós professores, pois, muitas vezes utilizamos estratégias com nossos alunos, porém, não explicitamos de qual se trata ou o que significa.
- O estudo enfatiza a freqüência do uso de estratégias e não o uso eficiente.
- A importância da interação para a realização da tarefa com êxito.
Um outro ponto que gostaria de comentar é com relação às implicações pedagógicas do estudo, que mostram a utilidade do uso consciente de estratégias em sala de aula como um fator útil no processo de ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras.

3. Acho que envolver os alunos na atividade seja ela qual for, é a chave para o sucesso, pois, uma vez que o aluno despertou o interesse pela atividade a chance dele se envolver com os colegas, negociar sentidos e trocar experiências aumenta. E um cuidado que o professor deve tomar é com relação a divisão dos turnos (será que ele o domina?), o tipo de perguntas que ele faz para os alunos (será que fazer perguntas, muitas vezes sem sentido é trabalhar conversação?). Enfim, tudo isto está relacionado ao construto de “speaking”, e este deve ser muito bem definido pelo professor.


Abraços

Vanderlice
[> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Denise Araújo
[ Edit | View ]

Date Posted: 09:03:59 02/19/03 Wed

"(...) acredito ser uma boa
>sugestão acessar as crenças dos professores com o
>intuito de alterná-las, através da prática reflexiva
>via cursos de educação continuada. E a partir do
>trabalho destes professores, com uma prática renovada,
>penso, que os aprendizes teriam mais chances de
>alternar seus sistemas de crenças, resultando em ações
>mais conscientes, efetivas e reflexivas em sala de
>aula".
>

Prezada Vanderlice

Acredito, como você, no grande potencial dos cursos de educação continuada no sentido de criarem oportunidades para que o professor de línguas acesse as suas crenças de forma a refletir sobre as mesmas com o objetivo de rever até que ponto a sua prática tem ou não permitido o desenvolvimento global do aprendiz.

Um forte abraço,

Denise
[> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 10:29:38 02/19/03 Wed

acredito ser uma boa
>sugestão acessar as crenças dos professores com o
>intuito de alterná-las, através da prática reflexiva
>via cursos de educação continuada. E a partir do
>trabalho destes professores.

Vanderlice,
Cocordo plenamente com a afirmação acima e como ressaltou a nossa amiga Denise, é muito importante essa formação continuada de professores, pois nós professores, não podemos nos esquecer que somos eternos aprendizes e precisamos nos adequar sempre para que nossa prática seja cada vez mais motivante e que atinja a aprendizagem efetiva de nossos alunos.

"(...)o tipo de perguntas
>que ele faz para os alunos (será que fazer perguntas,
>muitas vezes sem sentido é trabalhar conversação?)."

Acredito que o ensino descontextualizado não motiva os alunos, portanto quando se trabalha a conversação é preciso que as perguntas sejam contextualizadas dentro de situações que instigam o aluno a dar sua opinião e enfim se comunicar na língua alvo.

Obrigada pela valiosa contribuição.
Abraços,
Rosiane
[> [> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 18:49:09 02/20/03 Thu

Colegas,

Concordo com vocês, acho importante a nossa formação continuada e a contextualização em sala.

Um abraço,

Marlene


>acredito ser uma boa
>>sugestão acessar as crenças dos professores com o
>>intuito de alterná-las, através da prática reflexiva
>>via cursos de educação continuada. E a partir do
>>trabalho destes professores.
>
>Vanderlice,
>Cocordo plenamente com a afirmação acima e como
>ressaltou a nossa amiga Denise, é muito importante
>essa formação continuada de professores, pois nós
>professores, não podemos nos esquecer que somos
>eternos aprendizes e precisamos nos adequar sempre
>para que nossa prática seja cada vez mais motivante e
>que atinja a aprendizagem efetiva de nossos alunos.
>
>"(...)o tipo de perguntas
>>que ele faz para os alunos (será que fazer perguntas,
>>muitas vezes sem sentido é trabalhar conversação?)."
>
>Acredito que o ensino descontextualizado não motiva os
>alunos, portanto quando se trabalha a conversação é
>preciso que as perguntas sejam contextualizadas dentro
>de situações que instigam o aluno a dar sua opinião e
>enfim se comunicar na língua alvo.
>
>Obrigada pela valiosa contribuição.
>Abraços,
>Rosiane
[> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Nara
[ Edit | View ]

Date Posted: 06:02:48 02/19/03 Wed

Seminário de Estratégias - Questão 1

Rosiane,

As crenças que os aprendizes trazem consigo durante o processo de aquisição de L2, os diferentes estilos que apresentam bem como seus conhecimentos prévios podem influenciar de maneira positiva ou negativa no aprendizado da língua e na aquisição da autonomia.
Muitos aprendizes criam um “barreira” para o aprendizado efetivo por acreditarem que para se aprender uma língua estrangeira o aprendiz deve se mudar para o país da língua-alvo, que eles jamais falarão como um nativo, que o bom professor de L2 tem que ser estrangeiro, que a língua em si é muito difícil, etc.
Sabemos que aprendizes possuem estilos de aprendizagem diferentes e por isso utilizam diferentes estratégias de aprendizagem, o que deve ser levado em consideração quando se propõe “treinar” os aprendizes para o uso de estratégias.
Essa “barreira” criada principalmente pelas crenças dos aprendizes muitas vezes torna-os passivos no processo de aprendizagem, ou seja, os aprendizes não adquirem a autonomia necessária para uma aprendizagem motivada e colaborativa.

_Quais são as sugestões para se vencer essa barreira?
Se conseguirmos conscientizar nossos aprendizes da responsabilidade deles no aprendizado da língua, se promovermos a autonomia destes aprendizes para que eles possam “buscar e eleger” as estratégias que lhes convêm e se criarmos no dia-a-dia de nossas salas de aula um ambiente propício e motivado para a aprendizagem já estaremos dando um passo significativo para vencer essa barreira.

Um abraço,
Nara
[> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Vanderlice Sól
[ Edit | View ]

Date Posted: 09:58:47 02/19/03 Wed


Nara e colegas,

Também vejo como um dever do professor de línguas o investimento na criação de oportunidades significativas para que o aprendiz possa fazer uso de estratégias eficazes para o seu aprendizado.
Baseado em sua experiência como professor (a) o que você geralmente faz para criar "um ambiente propício e motivado para a aprendizagem?"

Abraços

Vanderlice
[> [> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Nara
[ Edit | View ]

Date Posted: 03:32:26 02/21/03 Fri


Vanderlice,

Não sei se o que faço é suficiente,mas ajuda... eu procuro fazer com que meus alunos interajam e participem na escolha e execução de algumas atividades propostas por mim e por eles(músicas, apresentação oral de assuntos que eles queiram, apresentação de certos conteúdos,etc). Assim eles se responsabilizam por algo que eles querem fazer, têm maior envolvimento e ficam mais motivados, o que resulta quase sempre em um resultado positivo.

abrs,
Nara
[> [> [> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Vanderlice Sól
[ Edit | View ]

Date Posted: 12:44:58 02/21/03 Fri

Querida Nara,

Obrigada pelas sugestões!

Com certeza o trabalho que você desenvolve com seus alunos favorece muito o desenvolvimento da autonomia deles.
Pois, como sabemos, o desenvolvimento da autonomia é gradual e começa a partir de pequenas ações e decisões que tomamos frente ao processo de ensino/aprendizagem.
E as alternativas que você utiliza são úteis, também, para solucionar possíveis problemas de disciplina, uma vez que os próprios alunos assum responsabilidades este problema diminui.

Abraços
Vanderlice
[> [> [> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Denise Araújo
[ Edit | View ]

Date Posted: 12:46:18 02/21/03 Fri

>Não sei se o que faço é suficiente,mas ajuda... eu
>procuro fazer com que meus alunos interajam e
>participem na escolha e execução de algumas
>atividades propostas por mim e por eles(músicas,
>apresentação oral de assuntos que eles queiram,
>apresentação de certos conteúdos,etc). Assim eles se
>responsabilizam por algo que eles querem fazer, têm
>maior envolvimento e ficam mais motivados, o que
>resulta quase sempre em um resultado positivo.

Prezada Nara

Através do seu relato de experiência no ensino de línguas, percebo as valiosas chances que você tem dado aos seus alunos para participarem ativamente na construção da própria apendizagem. Sabemos que a autonomia se manifesta quando o aluno está envolvido ativamente com o uso da língua-alvo.
Além disso, Mello (2000: 43) afirma que é importante salientar a importância do aluno aplicar os conhecimentos adquiridos na sala de aula bem como o inverso: " trazer os conhecimentos de sua realidade, do que há no mundo, para dentro da sala de aula. Se o aprendiz produzir e criar significado para o que está aprendendo, como por exemplo usar em seu mundo um conteúdo que aprendeu na escola, há possibilidade de mudança para o que ocorre também fora da sala de aula".

Abraços,

Denise
[> [> [> [> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 16:35:06 02/21/03 Fri

>>Não sei se o que faço é suficiente,mas ajuda... eu
>>procuro fazer com que meus alunos interajam e
>>participem na escolha e execução de algumas
>>atividades propostas por mim e por eles(músicas,
>>apresentação oral de assuntos que eles queiram,
>>apresentação de certos conteúdos,etc). Assim eles se
>>responsabilizam por algo que eles querem fazer, têm
>>maior envolvimento e ficam mais motivados, o que
>>resulta quase sempre em um resultado positivo.

Nara e colegas,
Coforme as amigas Denise e Vanderlice destacaram sias sugestões são extremamentes validas e o que me chamou a atenção foi o fato de oc6e dar oportunidade para que os seus alunos também sugiram a tividade.
A questão de se trabalhar músicas é bastante motivante, mas precisamos reconhecer que cada um gosta de um tipo de música e fazendo com que eles tragam suas sugestões nós atendemos a todos, trabalhamos a negociação, o respeito ao gosto do outro, etc.
Quando trabalho com música conscientizo os meus alunos a respeitarem o gosto do colega que todos os estilos serão atendidos e assim, aos poucos a autonomia vai sendo adqurida

Abraços,
Rosiane
[> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 11:08:41 02/19/03 Wed

Nara,

Cocordo plenamente com você quando você diz que o aluno acredita que precisa ir para um páis onde o inglês é aprimeira língua para se aprender a falar, etc. Sendo assim, eles não conseguem perceber a utilidade da línfgua estrangeira no seu próprio país, isso acaba dificultando a aprendizagem e favorecendo a crença de que se ele não sabem Português como vão aprender Inglês?

Obrigada pela sua importante contribuição.
Abraços,
Rosiane
[> [> Subject: Dúvida


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 11:15:00 02/19/03 Wed

>As crenças que os aprendizes trazem consigo durante o
>processo de aquisição de L2, os diferentes estilos que
>apresentam bem como seus conhecimentos prévios podem
>influenciar de maneira positiva ou negativa no
>aprendizado da língua

Você acredita que o conhecimento prévio do aluno influencia de forma negatina na aprendizagem? De que maneira?

Abraços,
Rosiane Camilo Gonçalves
[> [> [> Subject: Re: Dúvida


Author:
Shirlene Bemfica
[ Edit | View ]

Date Posted: 08:53:59 02/20/03 Thu

>Você acredita que o conhecimento prévio do aluno
>influencia de forma negatina na aprendizagem? De que
>maneira?
>
Assim como Nara e Silvana afirmaram todos estes fatores podem inflenciar de forma negativa a aprendizagem dos alunos. se o aluno tem uma crença arraigada de que só vai aprender em determinado estilo, com determinada pessoa, pode bloquear, se fechar para a aprendeizagem.

Da mesma forma o conhecimento prévio que o aluno tem ou não tem. Se o aluno aprendeu que ele usa o artigo a ou an antes de determinada letra, digo consoante ou vogal, este conhecimento erroneo que ele carrega pode interferir negativamente na aprendizagem. não sei se o exemplo é coerente, mas algumas vezes o conhecimento anterior que o aluno tem, nem sempre é correto, verdadeiro.
Shirlene
[> [> [> [> Subject: Re: Dúvida


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 18:43:13 02/20/03 Thu

>>Você acredita que o conhecimento prévio do aluno
>>influencia de forma negatina na aprendizagem? De que
>>maneira?

Acho que as experiências traumáticas passadas anteriormente podem possivelmente influenciar negativamente como: quando um aluno tem medo de falar, de se expor por ter uma baixa estima.

Marlene
[> [> [> Subject: Re: Dúvida


Author:
Denise Araújo
[ Edit | View ]

Date Posted: 12:56:57 02/21/03 Fri

>Você acredita que o conhecimento prévio do aluno
>influencia de forma negativa a aprendizagem? De que
>maneira?
>
Prezada Rosiane

Acredito que o conhecimento de mundo que o aluno traz para o seu aprendizado pode também influenciar negativamente o processo principalmente se tais conhecimentos forem embasados em práticas tradicionais de ensino vivenciados por estes ao longo da escolarização, contrárias à emancipação do aprendiz.

Um abraço,

Denise
[> [> [> Subject: Re: Dúvida esclarecida


Author:
rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 16:38:31 02/21/03 Fri

Colegas,
obrigada pelo esclarecimento da minha dúvida.
Concordo com vocês que o conhecimento de mundo do aluno muitas vezes pode influenciar negativamente sua aprendizagem.

Abraços,
Rosiane
[> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Silvana
[ Edit | View ]

Date Posted: 18:45:07 02/19/03 Wed

>Seminário de Estratégias - Questão 1
>
>Rosiane,
>
>As crenças que os aprendizes trazem consigo durante o
>processo de aquisição de L2, os diferentes estilos que
>apresentam bem como seus conhecimentos prévios podem
>influenciar de maneira positiva ou negativa no
>aprendizado da língua e na aquisição da autonomia.
>Muitos aprendizes criam um “barreira” para o
>aprendizado efetivo por acreditarem que para se
>aprender uma língua estrangeira o aprendiz deve se
>mudar para o país da língua-alvo, que eles jamais
>falarão como um nativo, que o bom professor de L2 tem
>que ser estrangeiro, que a língua em si é muito
>difícil, etc.

Nara,

Concordo com você que o aprendiz dá muito valor aos professores nativos, ou acham que só vão aprender realmente no país da língua alvo, quando na verdade, o maior responsável por sua aprendizagem é ele mesmo. Portanto, é muito importante que o aprendiz assuma seu papel e que não jogue essa responsabilidade toda em cima do professor.
Um abraço,
Silvana
[> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Denise Araújo
[ Edit | View ]

Date Posted: 08:47:28 02/19/03 Wed

Prezada Rosiane

Primeiramente, gostaria de parabenizá-la pela escolha do texto que nos mostra como o treinamento de estratégias – SBI - proposto por Cohen (1998) pode ser implementado na prática. Seguem, abaixo, as minhas sugestões para as suas questões.


QUESTÃO 1:
Gostaria de falar sobre o papel das crenças haja vista ser este o meu tópico de pesquisa. Sabemos que os professores de LE trazem consigo crenças sobre como a língua-alvo deve ser aprendida por seus alunos. Alguns trabalhos relatam os diversos pontos de vista de professores e, mais particularmente, de professores em formação sobre linguagem e aprendizagem de línguas (Almeida Filho, 1999; Barcelos, 1999; Silva, 2000; Carvalho, 2000, dentre outros). Segundo Horwitz (1) apud Silva (2000:23), os futuros professores entram nos cursos de metodologia de ensino com muitas idéias preconcebidas sobre como se aprendem línguas e sobre como elas deveriam ser ensinadas. Nas palavras de Vieira-Abrahão (2002: 60):

“Professores em formação trazem para a universidade, explícita ou implicitamente, uma visão de educação, de ensino-aprendizagem, de sala de aula, de papéis de professor e aluno, de livro didático etc., que, sem dúvida, influenciarão suas leituras da teoria e da prática, assim como suas ações em sala de aula”.

Sabemos, também, que essas crenças são construídas ao longo de sua experiência como aprendizes de línguas tanto nas escolas de ensino regular e cursos livres quanto na própria universidade. Kennedy(2) apud Vieira-Abrahão (2002: 60) afirma que “os professores adquirem marcas aparentemente permanentes de sua experiência como alunos que são difíceis de remover”. Além disso, esses conceitos prévios poderão impedir a sua receptividade a novas informações especialmente caso essas estejam em conflito com esses conceitos. Nesse sentido, observamos que as crenças de professores e aprendizes sobre linguagem, LE, aprender e ensinar línguas reveladas em suas ações em sala de aula poderão impedir o desenvolvimento da autonomia de ambos principalmente caso estas crenças estejam em consonância com uma abordagem tradicional de ensino, onde o professor é considerado um “repassador de saberes” – maior responsável pela aprendizagem que o aprendiz empreende, e o aprendiz, um mero receptor de informações, destituído de expectativas e desejos e que reage ao processo ensino/aprendizagem com toda a sua “potencialidade cognitiva e psicológica” (Freitas, 1998: 71).


Acredito, conforme vários estudos apontam (Almeida Filho, 1999; Vieira-Abrahão, 1996 e outros), que um importante passo para alcançarmos um nível mais alto de desenvolvimento de professores e aprendizes rumo a um ensino/aprendizagem mais autônomo seria que os professores tivessem conhecimento e desenvolvessem as competências (implícita, aplicada, linguístico-comunicativa e aplicada), o que significa estar em constante processo de formação a partir da reflexão sobre as suas crenças para que se tornem profissionais mais críticos e autônomos. Para tanto, sabemos que é preciso que os cursos de formação de professores (inicial e continuada) criem espaços para a implementação de um trabalho voltado para a prática reflexiva de forma a encorajar os professores a se tornarem mais autônomos e orientá-los sobre o seu verdadeiro papel no ensino de línguas e, mais particularmente, no ensino voltado para o uso de estratégias de aprendizagem pelos seus aprendizes (incluo, aqui, os papéis citados por Cohen no capítulo 4 lido para meu seminário). Creio que, a partir dessa conscientização, professores estarão aptos a criarem um ambiente onde o diálogo e a colaboração entre eles e seus aprendizes levarão este último a adquirir condições e autonomia para se guiar no processo de aprender uma nova língua de maneira mais consciente e eficiente.

QUESTÃO 2:
Em relação a este estudo, vejo como um ponto bastante positivo o fato dos autores mostrarem os avanços de sua pesquisa em relação às demais existentes haja vista esta possibilitar aos aprendizes oportunidades de fazerem conexões entre as estratégias discutidas e as atividades específicas de speaking realizadas.
Além disso, observamos a ênfase dada à importância de um tipo de instrução formal voltada para o uso de estratégias (speaking strategies) e como ela pode afetar positivamente o desenvolvimento da habilidade oral dos informantes envolvidos. Segundo os autores (1998: 152) “this study should already provide suggestions for instructional changes in the classroom. It would appear beneficial to engage learners in discussions of speaking strategies, having them review checklists of possible strategies and practice those strategies in class. The students should be the ones who finalize their own strategy checklists, and they need to make their own choices as to the strategies that they will use in different language learning and language use situations”. Nesse sentido, este estudo vem corroborar os dados da pesquisa de Freitas (1998) ao nos mostrar os benefícios do treinamento de estratégias pois além de melhorar o desempenho linguístico do aprendiz, encoraja a sua autonomia, expandindo de maneira significativa o seu papel nesse processo, respeitando as suas necessidades e especificidades. Uma vez consciente da existência dos diversos tipos de estratégias e dos seus benefícios no processo de aprendizagem, o aprendiz poderá adquitir condições e autonomia para escolher as estratégias que melhor se adequam aos seus estilos de aprendizagem e às diferentes tarefas que irá realizar.

QUESTÃO 3:
Acredito no grande potencial do trabalho colaborativo no processo de ensino/aprendizagem de línguas, seja ele presencial ou on-line (conforme já discutido por Dilso e Adriana Sales em seus respectivos seminários) ou em turmas grandes ou pequenas. Creio também, a partir da leitura dos estudos de Cohen, Freitas, Oxford e outros discutidos nesta disciplina, na força de um tipo de ensino voltado para o uso consciente de estratégias de aprendizagem envolvendo quaisquer habilidades linguísticas como grande ferramenta na busca de uma aprendizagem bem sucedida e mais autônoma. Nessa perspectiva, vejo, como um possível encaminhamento para o ensino/aprendizagem de “speaking” (e outras habilidades também), a necessidade de professores criarem momentos de discussão entre os aprendizes na língua-alvo (em grupos ou duplas) onde cada um possa explicitar as estratégias preferidas e utilizadas por eles para determinada atividade realizada a fim de trocarem experiências e construírem o conhecimento coletivamente.
Sobre quais estratégias deverão ser utilizadas para o desenvolvimento desse tipo de habilidade, acredito que caberá ao professor oferecer um maior leque possível de opções ao aprendiz para que ele faça as suas próprias escolhas a partir das suas necessidades e estilos de aprendizagem.

Um forte abraço,

Denise


Referências bibliográficas:

HORWITZ, E. K. Using students’ beliefs about language learning and teaching in the foreign language methods course. Foreign Language Annals, v. 18, n. 4, p. 333-340, 1985.

2 KENNEDY, M. Policy Issues in Teacher Education. East Lansing, Mich.: National Center for Research on Teacher Learning, 1990.

ALMEIDA FILHO, J. C. P. (Org.). O Professor de Língua Estrangeira em Formação. São Paulo: Pontes, 1999.

______. Análise de abordagem como procedimento fundador de auto-conhecimento e mudança para o professor de língua estrangeira. In: ALMEIDA FILHO (Org.). O professor de língua estrangeira em formação. São Paulo: Pontes, 1999, p. 11-27.

______. Tendências na formação continuada do professor de língua estrangeira. APLIEMGE – Ensino e Pesquisa, v. 1, 1997, p. 29-41.

BARCELOS, A. M. F. A cultura de aprender línguas (inglês) de alunos no curso de Letras. In: ALMEIDA FILHO, J. C. P. (Org.). O professor de língua estrangeira em formação. São Paulo: Pontes, 1999, p. 157-177.

CARVALHO, V.C.P.S. A aprendizagem de língua estrangeira sob a ótica de alunos de Letras: crenças e mitos. 2000. 138 f. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

SILVA, I. M. Percepções do que seja ser um bom professor de inglês para formandos de Letras: um estudo de caso. 2000. 115 f. Dissertação (Mestrado em Lingüística Aplicada) - Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

VIEIRA-ABRAHÃO, M. H. Teoria e prática na formação pré-serviço do professor de língua estrangeira. In: GIMENEZ, T. (Org.). Trajetórias na Formação de Professores de Línguas. Londrina: UEL, 2002, p. 59-76.
[> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 15:28:36 02/21/03 Fri

Cara Denise,
Seus comentários foram muito pertinentes, concordo plenamente com todos eles, mas gostaria de destacar:
A importante reflexão de professores em relação às práticas nos cursos de formação, a fim de haja uma troca de experiência entre os mesmos, a abolição de algumas crenças, a importância do diálogo com os alunos, etc.
Nós professores não podemos nos esquecer que somos eternos aprendizes e devemos melhorar sempre e estarmos "abertos" à mudanças.
Concordo com você no que diz respeito que devemos trabalhar as diversas habilidades da língua-alvo, discutindo com os nossos alunos as estrtégias que os mesmos utilizam para desenvolver certos tipos de atividades, etc. , proporcionando a comunicação na língua-alvo conscientizando-os que os "erros" acontecem e o que é importante é que o ouvinte entenda a mensagem passada.

Obrigada pela valiosa contribuição,
Abraços,
Rosiane
[> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 18:33:21 02/20/03 Thu

Rosiane,

1 - Mesmo que as crenças trazidas pelos alunos sejam negativas acho que com motivação e realmente crer no progresso deles é possível desenvolver um bom trabalho e alcançar objetivos esperados tanto por eles quanto pelo professor.

2 - Embora haja algumas limitações, no texto, é mencionado sobre a melhora em alguns aspectos na utilização de estratégias. Na página 151 é descrito as implicações pedagógicas e também reafirmado que as estratégias podem ajudar na melhora do aprendizado de línguas.

3 - Sem dúvida alguma o trabalho cooperativo é uma boa solução para trabalhar com turmas lotadas . A conscientização dos alunos, também , é fundamental.

Um abraço,

Marlene
[> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 15:01:46 02/21/03 Fri

Marlene,
>
>1 - Mesmo que as crenças trazidas pelos alunos sejam
>negativas acho que com motivação e realmente crer no
>progresso deles é possível desenvolver um bom trabalho
>e alcançar objetivos esperados tanto por eles quanto
>pelo professor.

Concordo plenamente com a afirmação acima, pois se deixarmos as crenças nos influenciar, acaba a motivaçào e sem motivação o aprendizado se torna bem complicado, se é que pode se dizer que ele acontece.

Obrigada pela importante colaboração,
Abraços,
Rosiane Camilo Gonçalves
[> [> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 17:43:54 02/21/03 Fri

>>
>Concordo plenamente com a afirmação acima, pois se
>deixarmos as crenças nos influenciar, acaba a
>motivaçào e sem motivação o aprendizado se torna bem
>complicado, se é que pode se dizer que ele acontece.
>
>>Rosiane

Confesso que não entendi a última parte que você escreveu: "se é que pode se dizer que le acontece." Você está se referindo ao aprendizado?

Obrigada,

Marlene
[> [> [> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 04:27:27 02/22/03 Sat

sem motivação o aprendizado se torna bem
>>complicado, se é que pode se dizer que ele acontece.
Marlene,
Estou me referindo sim ao aprendizado.

Abraços,
Rosiane
[> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Denise Araújo
[ Edit | View ]

Date Posted: 13:25:42 02/21/03 Fri

Prezada Rosiane

Sobre a primeira questão apontada por você a respeito dos fatores que podem interferir no desenvolvimento da autonomia, gostaria de apontar alguns que a meu ver merecem atenção por parte de professores e alunos e que acredito serem pontos importantes para estarmos refletindo e discutindo com o grupo.
Lee (1998) citado por Melo (2000: 42) o desenvolvimento da autonomia depende de fatores tais como: voluntariedade, escolha do aluno, flexibilidade, orientação do professor e apoio dos colegas, atitude e motivação.
Mello (2000) ressalta ainda que o desenvolvimento da autonomia do aprendiz depende também de outros fatores ligados à personalidade do aluno, a seus objetivos em estudar LE, à filosofia da instituição e também ao contexto sócio-cultural em que esta aprendizagem ocorre.
Mediante estes vários fatores apontados acima e a partir da sua própria experiência de ensino, como lidar com eles dentro da perspectiva da autonomia(pergunta).

Um abraço,

Denise Araújo
[> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 15:44:20 02/21/03 Fri

Cara Denise,
Os fatores apresentados por Mello são, a meu ver extremamente importantes, pois a aquisição da autonomia depende fundamentalmente de fatores ligados ao launo além da orientação do professor, é claro.
Acredito que precisamos conversar com os nossos alunos para que cada vez mais os conheçamos melhor, saber das suas expectativas em relação a aprendizagem de uma LE, suas crenças, seus medod, etc.
A partiri daí, creio que nos aproximando melhor dos nossos alunos, identificando o estilo e rítmo de aprendizagem do aluno podemos o rientar e aos poucos ele vai ficando autônomo.

Abraços,
Rosiane
[> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Maristela
[ Edit | View ]

Date Posted: 06:17:05 02/23/03 Sun

Rosiane e Pessoal,

A reflexão dos alunos (e também dos professores) sobre suas crenças é um tópico totalmente relevante ao contexto da aprendizagem mediada ou não por computador. Essas crenças estão em contínua construção e reconstrução (Silva, 2000) e devem ser refletidas em favor da aprendizagem. Para mim, reflexão significa refletir e agir em um ciclo contínuo.

Acho o tópico estratégias de aprendizagem bastante relevante à aprendizagem de uma língua estrangeira e as sugestões de estratégias de "speaking" ao final do capítulo (Cohen, 1998) podem ser bem eficazes tanto aos professores como aos alunos: controlar a ansiedade; preparar o planejamento, bem como adequá-lo/mudá-lo, se for necessário, em favor de uma maior interação; arriscar-se mais e envolver-se mais em relação à produção do discurso oral; monitorar desempenho lingüístico, bem como auto-avaliar esse; "programar-se e preparar-se para arriscar-se mais, produzir mais discurso oral. Além disso, o conceito de errado (não adequado) no discurso oral está relacionado ao contexto de uso e à semântica e não necessariamente à forma.

Acredito que devemos usar e abusar da tentativa de provocar no aluno a produção de seu discurso oral, pois linguagem é comunicação, é produção oral (e também escrita...).

Um abraço!
Maristela
[> [> Subject: Re: Seminário: Estartégias de Aprendizagem- 17 a 22 Fev.


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 15:57:07 02/28/03 Fri

Maristela,

Concordo plenamente com as suas afirmações.

Abraços,
Rosiane


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