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Subject: ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM- SEMANA 2 (Dias, Mattos)


Author:
Shirlene Bemfica
[ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ]
Date Posted: 05:05:17 01/27/03 Mon

Olá colegas,
Após alguns problemas técnicos, vamos dar início a nossa segunda semana de discussões acerca das estratégias de aprendizagem. Nesta semana estaremos baseando nossas discussões nos textos de Mattos (1999) e Dias (1996). Discussões com embasamento em outras leituras são bem vindas visto que as questões foram abordadas por vários autores e são polêmicas.
Gostaria de sugerir que colocassem na resposta um subtítulo que tivesse relação com a questão respondida.
Abraços,
Shirlene

1 Qual a relação da instrução formal na aquisição de uma segunda língua e o desenvolvimento de estratégias de aprendizagem. Discuta

2 Tente listar as características de um "bom aprendiz de língua estrangeira", justifique sua escolha tendo como referência as leituras da semana. (adaptação da questão proposta por Brown 1994:132)

3 Há uma distinção entre estratégias diretas (metacognitivas) e indiretas (cognitivas). Que distinção é esta e por que ela é importante? (adaptação da questão proposta por Brown 1994:132)

4 Mattos concluiu em sua pesquisa que quanto mais proficiente é o aluno, maior é o número de estratégias que ele utiliza. Comente.

5 Discuta os pontos positivos e negativos do uso das estratégias de compensação, também chamadas de estratégias de comunicação.

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Replies:
[> Subject: Re: Estratégias de aprendizagem segundo MATTOS


Author:
Elias Cesar
[ Edit | View ]

Date Posted: 12:28:02 01/27/03 Mon

4 Mattos concluiu em sua pesquisa que quanto mais proficiente é o aluno, maior é o número de estratégias que ele utiliza. Comente.

Olá Shirlene e colegas,

Não concordo com a conclusão de Matos (1999) sobre o fato de que os aprendizes mais proficientes usem mais estratégias que os outros. Os questionários usados para obter essa conclusão não podem ser uma fonte segura para essa afirmação.

Pelo contrário, acredito que os alunos iniciantes no aprendizado de línguas se esforçam mais e exploram mais estratégias que os mais avançados, o inicio desse aprendizado exige do aluno mais concentração e a busca de estratégias para aprende-la, com o uso de dicionários, memorização, música, muita leitura, estratégias de comunicação, etc.

Quanto ao aluno mais proficiente, muitas vezes, ele se acomoda e deixa de lado muita das estratégias usadas antes no início do aprendizado. Na verdade, não podemos generalizar, mas levar em consideração os vários fatores que influenciam o uso de estratégias: o conhecimento prévio do aluno (Dias 1996), o interesse pessoal, a motivação, o professor, o ambiente na sala de aula, a metodologia, o ambiente familiar, etc.

Não importa se proficiente ou não, iniciante ou avançado, seja qual for o nível, são esses e outros fatores que influenciam o aluno a usar ou não estratégias para o seu aprendizado.
[> [> Subject: Re: resposta ao Elias e ao grupo


Author:
Shirlene Bemfica
[ Edit | View ]

Date Posted: 04:36:53 01/29/03 Wed

" Não concordo com a conclusão de Matos (1999) sobre o
>fato de que os aprendizes mais proficientes usem mais
>estratégias que os outros."

Elias e grupo, gostaria primeiro de agradecer a participação intensa com questionamentos e leituras complementares. Quanto ao resultado da Mattos, temos a sorte de ter a autora aqui na UFMG. Discutimos a respeito ontem e ela me disse que este foi o resultado que ela encontrou com um grupo x de alunos em uma realidade y e que este resultado pode ser questionado, mas que com uma outra pesquisa. Fica aí a dica!

Segundo ela o objetivo dela com esta pesquisa era verificar se sua hipótese se confirmava. "Hipótese: aprendizes de nível avançado usam mais as estratégias indiretas, enquanto que aprendizes de nível iniciante usam mais as estratégias diretas." e para sua surpresa sua hipotese não se confirmou. Neste estudo específico, alunos mais proficientes utilizaram mais estratégias que os iniciantes.


>" Quanto ao aluno mais proficiente, muitas vezes, ele se
>acomoda e deixa de lado muita das estratégias usadas
>antes no início do aprendizado."

Concordo com você Elias, em uma referência, acredito que Brown (1994), se alguem souber, interceda por mim, mostra que o aprendiz de uma segunda língua, vai se desenvolvendo e quando chega a um determinado estágio, este desenvolvimento se estabiliza, tornando se mais linear. Quanto ao uso de estratégias neste momento não tenho certeza, mas acredito que ele irá utilizá-las da mesma forma, mas não com tanta intensidade e dependendo de como ele começou a utilizar estas estatégias. Uma vez que o aluno utiliza estas estratégias de forma errada, não contribuindo para a aprendizagem, ele pode se tornar dependente e permanecer no erro.

Um abraço,
Shirlene
>
[> Subject: Re: ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM- SEMANA 2 (Dias, Mattos)


Author:
Junia Braga
[ Edit | View ]

Date Posted: 15:55:46 01/27/03 Mon

Shirlene,
>>
>3 Há uma distinção entre estratégias diretas
>(metacognitivas) e indiretas (cognitivas). Que
>distinção é esta e por que ela é importante?
>(adaptação da questão proposta por Brown 1994:132)

Acredito que houve um engano: As estratégias metacognitivas são indiretas e as cognitivas diretas. Parece que no texto de Mattos está trocado também.
>Nos falamos depois,
Abraços,
Junia
[> [> Subject: Re: diretas ou indiretas?


Author:
Shirlene Bemfica
[ Edit | View ]

Date Posted: 04:42:25 01/29/03 Wed

Junia,
Agradeço sua observação.
O erro foi meu, peço desculpas a todos. No texto da Mattos está correto.

Estratégias diretas: estratégias de memória, cognitivas e de compensação

Estratégias indiretas: estratégias metacognitivas, afetivas e sociais

Um abraço,
Shirlene
[> Subject: Re: ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM- SEMANA 2 (Dias, Mattos)


Author:
Silvana
[ Edit | View ]

Date Posted: 16:55:07 01/27/03 Mon

Shirlene e colegas,

1) Estudos têm enfatizado muito a importância da autonomia do aprendiz para que a aprendizagem da língua possa ocorrer com sucesso. Um dos elementos que pode muito contribuir para essa autonomia é o uso eficiente de estratégias de aprendizagem. Portanto, é importante que mudanças sejam feitas na instrução formal, ou seja, que seja aberto um espaço na instrução formal para que essas estratégias de aprendizagem e muitos outros fatores (estilos de aprendizagem, fatores culturais, sociais, etc...), que podem muito contribuir para aprendizagem da língua do aprendiz, possam ser implementados.


2) Acho que o bom aprendiz é aquele que se interessa pelo seu processo de aprendizagem e não deixe a responsabilidade de sua aprendizagem somente nas mãos do professor. Uma vez envolvido com seu processo de aprendizagem, ele busca oportunidades para praticar a língua tanto dentro como fora de sala de aula, busca diversas fontes de informação, não tem medo de cometer erros e aproveita os mesmos em seu benefício.

3) Estratégias metacognitivas envolvem planejamento, reflexão sobre o processo de aprendizagem, monitoramento, avaliação da aprendizagem. Estratégias cognitivas são mais limitadas às atividades específicas de aprendizagem e envolvem manipulações mais diretas do material de aprendizagem propriamente dito.
Essas duas categorias de estratégias de aprendizagem são muito importantes porque elas se complementam.

4) Na minha opinião essa afirmação de Mattos é um pouco delicada. Cohen (1998) em um de seus estudos, mostra que alunos mais proficientes utilizaram um maior número de estratégias de aprendizagem e em um outro estudo, aluno menos proficientes utilizaram mais. O que Cohen conclui é que não importa o número de estratégias utilizadas, mas sim a qualidade, ou seja, o aprendiz pode utilizar menos estratégias de aprendizagem com maior eficiência. Com relação a esta questão, acho que vários fatores devem ser levados em consideração, como por exemplo o tipo de atividade, tipo de estratégias utilizadas, etc.

5) As estratégias de comunicação estão relacionadas com a produção comunicativa. Portanto essas estratégias são todas as ações tomadas para que não haja quebra na comunicação ou para se mandar uma mensagem clara na segunda língua. Acho que o que pode ocorrer de negativo é uma transferência negativa, ou seja uma interferência da língua materna.

Bibliografia

COHEN, Andrew D. Strategies in learning and using a second language. London and New York: Longman, 1998. Chapter 2. Second language learning and language use strategies; p.3-23.

BROWN, D. H. Principles of Language Learning and Teaching. (3rd edition) – Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice Hall, 1993.

Um abraço,
Silvana
[> [> Subject: Re: ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM- SEMANA 2 (Dias, Mattos)


Author:
Vera Menezes
[ Edit | View ]

Date Posted: 17:56:15 01/27/03 Mon

Silvana e Elias criticam a posição a equação "mais estratégias=mais aprendizagem". Eu também já afirmei isso em artigo sobre o tema, mas depois que mergulhei na teoria dos sistemas complexos vejo que as coisas não são tao lineares assim. Para alguns alunos a equação +=+ pode ser verdadeira e para outros a boa utilização de um número menor de estratégias pode levar a resultados muito positivos.

Vera
[> [> [> Subject: Re: a equação


Author:
Shirlene Bemfica
[ Edit | View ]

Date Posted: 05:10:57 01/29/03 Wed

Olá Vera e grupo,
Agradeço sua contribuição,
e acredito que esta equação não se confirma devido as diferenças individuais de cada um, cada um vai aprender de uma forma. Ou cada um vai utilizar diferentes meios que vão garantir ou não a aprendizagem, o aluno pode estar utilizando estratégias e não alcaçando o sucesso por influência de outros fatores.
Um abraço,
Shirlene
[> [> Subject: Re: Silvana e grupo


Author:
Shirlene Bemfica
[ Edit | View ]

Date Posted: 04:59:10 01/29/03 Wed

"Acho que o bom aprendiz é aquele que se interessa
>pelo seu processo de aprendizagem e não deixe a
>responsabilidade de sua aprendizagem somente nas mãos
>do professor."
Olá Silvana e grupo,

Acredito que na resposta um você ganhou a 1 e 2 porque para se ter este esteriótipo de aluno, mudanças devem ocorrer na instrução formal, porque a probabilidade do aluno mudar sozinho é muito pequena e a instruçâo formal é um fator muito forte que vai influenciar nas crenças destes alunos e também nas do professor.

Quanto ao uso das estratégias de comunicação, também a instrução formal que este aluno recebe vai influenciar na forma que ele vai utilizar estas estratrégias e também a concepção de língua que ele tem, digo, se ele aprende a lingua para a comunicação.

>Um abraço,
>Shirlene
[> [> [> Subject: Re: Silvana e grupo


Author:
Denise Araújo
[ Edit | View ]

Date Posted: 17:55:33 01/29/03 Wed

>Acredito que na resposta um você ganhou a 1 e 2 porque
>para se ter este esteriótipo de aluno, mudanças devem
>ocorrer na instrução formal, porque a probabilidade do
>aluno mudar sozinho é muito pequena e a instruçâo
>formal é um fator muito forte que vai influenciar nas
>crenças destes alunos e também nas do professor.
>
Prezada Shirlene

Acredito na grande potencialidade da instrução formal como condição importante para mudanças das percepções que professores e aprendizes trazem para a sala de aula sobre linguagem, aprender e ensinar uma LE e, mais particularmente, sobre os seus papéis no processo. Acredito ainda que a instrução voltada para o treinamento / desenvolvimento de estratégias tem o grande potencial de mudar tais concepções no sentido de permitir aos professores (digo em pré-serviço e em serviço) maior conscientização sobre as aplicações e utilidades das estratégias para a melhoria da qualidade do ensino-aprendizagem e, no caso dos aprendizes, empoderá-los no sentido de dar-lhes as ferramentas para gerenciarem / controlarem a aprendizagem.

Um abraço,

Denise
[> [> Subject: Re: ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM- SEMANA 2 (Dias, Mattos)


Author:
Maristela
[ Edit | View ]

Date Posted: 21:50:16 01/31/03 Fri

"As estratégias de comunicação estão relacionadas
com a produção comunicativa. Portanto essas
estratégias são todas as ações tomadas para que não
haja quebra na comunicação..."

Mas, na linguagem há quebra de comunicação, tomada/trocas de turnos, hesitações... Ela é feita por interrrupções, por mudanças de tópicos...

"ou para se mandar uma mensagem clara na segunda língua."

A mensagem é o enunciado que é co-construído pelos interlocutores, a partir de seus conhecimentos prévios, partilhados, culturais, tempo-espaço, condições de produção, estrutura psico-social e interacionista desses...

"Acho que o que pode ocorrer de negativo é uma transferência negativa, ou seja uma interferência da língua materna."

Será que a língua materna do aprendiz não é o suporte do aprendiz? Será que o aluno não a usa como uma interferência interlingual? Onde fica o papel da análise contrastiva da língua mãe com a segunda língua? Será que a maior fonte de "mistakes" não é intralingual em vez de ser interlingual?

Silvana, um abraço.
Maristela
[> Subject: Re: ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM- SEMANA 2 (Dias, Mattos)


Author:
claudia neffa
[ Edit | View ]

Date Posted: 03:25:37 01/28/03 Tue

>
>
> 1 Qual a relação da instrução formal na aquisição de
>uma segunda língua e o desenvolvimento de estratégias
>de aprendizagem. Discuta
Acho que o papel da instrução formal é muito importante porque através dela podemos despertar o aprendiz para a implementação do uso de estratégias de aprendizagem. Além disso, estar consciente do processo de aprendizagem só tem a contribuir para o aprendiz que se torna mais alerta.
>
>
>
>
>
>4 Mattos concluiu em sua pesquisa que quanto mais
>proficiente é o aluno, maior é o número de estratégias
>que ele utiliza. Comente.
Na minha opinião esta conclusão é bastante delicada e controversa. Não concordo porque isto depende muito do aluno e de como as estratégias são trabalhadas. Na minha experiência como aprendiz e como professora, posso afirmar que utilizo mais estratégias no início até. Que o uso de estratégias é benéfico acho que ninguém questiona mas creio que não é quantidade que interessa.
abraços
claudia neffa
>
>
[> [> Subject: Re: dúvida? (para todos)


Author:
Shirlene Bemfica
[ Edit | View ]

Date Posted: 05:17:14 01/29/03 Wed

>"Acho que o papel da instrução formal é muito
>importante porque através dela podemos (DESPERTAR) o
>aprendiz para a implementação do uso de estratégias de
>aprendizagem."

Olá Cláudia e grupo,
Grande contribuição gartota,
concordo plenamente, mas durante as leituras fiquei em dúvida. Será que o papel do professor seria despertar a atenção dos alunos para o uso de estratégias ou seria de ensinar, desenvolver ou treiná-los no uso de estratégias, digo, como parte do currículo?

Aguardo comentários,
Shirlene
[> [> [> Subject: Re: dúvida? (para todos)


Author:
Denise Araújo
[ Edit | View ]

Date Posted: 17:28:09 01/29/03 Wed

>Olá Cláudia e grupo,
>Grande contribuição gartota,
>concordo plenamente, mas durante as leituras fiquei em
>dúvida. Será que o papel do professor seria despertar
>a atenção dos alunos para o uso de estratégias ou
>seria de ensinar, desenvolver ou treiná-los no uso de
>estratégias, digo, como parte do currículo?
>
Prezada Shirlene

Acredito, baseada nas leituras sobre o tema, nas minhas próprias crenças e na minha própria experiência de ensino, que ao professor cabe o papel de "despertar" a atençao dos alunos para o uso consciente de estratégias, de "ensiná-los" no sentido de orientá-los a "desenvolverem" - planejarem, monitorarem e avaliarem as estratégias utilizadas para a realização de uma determinada tarefa, e "treiná-los" para que obtenham um maior benefício das mesmas (uso o termo "treinamento" no sentido apontado por Cohen (1998: 75):"The training could be characterized as a "wake-up call" to learners, in which a combination of new information, humour, and friendly cajoling was used, to get learners to shift from a more passive, even apathetic, role to a more active one with regard to their language learning".
Finalmente, acredito que a função do professor resume-se na soma de todos os termos citados acima no sentido de ajudar e encorajar os seus aprendizes a se conscientizarem e a utilizarem estratégias mais eficientes de aprendizagem, devendo respeitar, no entanto, os diferentes estilos de aprendizagem.

Um abraço,

Denise
[> [> [> [> Subject: Re: dúvida? (para todos)


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 18:32:12 01/30/03 Thu

Será que o papel do professor seria despertar
>>a atenção dos alunos para o uso de estratégias ou
>>seria de ensinar, desenvolver ou treiná-los no uso de
>>estratégias, digo, como parte do currículo?
>>
Shirlene
>
>>Finalmente, acredito que a função do professor
>resume-se na soma de todos os termos citados acima no
>sentido de ajudar e encorajar os seus aprendizes a se
>conscientizarem e a utilizarem estratégias mais
>eficientes de aprendizagem, devendo respeitar, no
>entanto, os diferentes estilos de aprendizagem.
>
>Denise

Shirlene, Denise e colegas

Concordo com a Denise. Acho que o professor tem de fazer esta concientização a respeito das estratégias, ensiná-las se preciso for e respeitar os estilos de aprendizagem dos alunos.

Um abraço,

Marlene
[> [> [> Subject: Re: dúvida? (para todos)


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 14:18:52 01/30/03 Thu

Será que o papel do professor seria despertar
>a atenção dos alunos para o uso de estratégias ou
>seria de ensinar, desenvolver ou treiná-los no uso de
>estratégias, digo, como parte do currículo?

Shirlene,
Acredito que as duas coisas são necessárias, pois precisamos despertar a atenção dos nossos alunos para que a aprendizagem seja adquirida, e, muita vezes só conseguimos a aprendizagem treinando-os para o uso de estratégias. a meu ver, essa é uma questão muito complicada.
O que voc6e acha?
Rosiane Camilo Gonçalves
[> [> [> Subject: Re: dúvida? (para todos)


Author:
Silvana
[ Edit | View ]

Date Posted: 17:43:39 01/30/03 Thu

>>"Acho que o papel da instrução formal é muito
>>importante porque através dela podemos (DESPERTAR) o
>>aprendiz para a implementação do uso de estratégias de
>>aprendizagem."
>
>Olá Cláudia e grupo,
>Grande contribuição gartota,
>concordo plenamente, mas durante as leituras fiquei em
>dúvida. Será que o papel do professor seria despertar
>a atenção dos alunos para o uso de estratégias ou
>seria de ensinar, desenvolver ou treiná-los no uso de
>estratégias, digo, como parte do currículo?
>
>Aguardo comentários,
>Shirlene

Shirlene,

Acho que o termo que deve ser utilizado é "despertar", pois acredito que o aprendiz já traz consigo estratégias de aprendizagem. Fazendo um paralelo com nossa vida, todos nós utilizamos estratégias ou ações diferentes para alcançar uma tarefa ou solucionar um problema, mas se utilizarmos essas ações de forma consciente, podemos solucionar ou alcançar algo de forma mais eficiente. Portanto, cabe a nós professores conscientizar os aprendizes da existência das estratégias de aprendizagem e orientá-los para utilizá-las adequadamente de acordo com o estilo de aprendizagem de cada um.
Um abraço,
Silvana
[> [> [> [> Subject: Re: dúvida? (para todos)


Author:
Maristela
[ Edit | View ]

Date Posted: 22:28:35 01/31/03 Fri

"Portanto, cabe a nós professores CONSCIENTIZAR os aprendizes da existência das estratégias de aprendizagem..."

Silvana

Será que os termos propiciar, proporcionar, provocar não são mais adequados?

Um abraço. Maristela
[> [> [> Subject: Re: dúvida? (para todos)


Author:
Maristela
[ Edit | View ]

Date Posted: 22:19:36 01/31/03 Fri

"Será que o papel do professor seria despertar
a atenção dos alunos para o uso de estratégias ou
seria de ensinar, desenvolver ou treiná-los no uso de
estratégias, digo, como parte do currículo?"

Shirlene

Acredito que os professores podem provocar nos alunos um maior interesse pela aquisição da linguagem e este pode ser intrínseco e/ou extrínsico (Dallacorte, 1999);

Será que o professor ensina? E o que é ensinar?
Acredito que professor propicia ao aluno condições de ele se envolver em sua aprendizagem e de co-contruir a aquisição. A reflexão (reflexão-ação) sobre as estratégias de aprendizagem tambem andam juntas com a aquisição, com a responsabilidade, com a autonomia... Se a linguagem é dialética, uma prática social, isso implica dizer que uma "questão/noção" não deve ser mais importante que a outra. Elas estão inter-relacionadas.

Um abraço. Maristela
[> [> [> [> Subject: Re: dúvida? agradecimentos


Author:
Shirlene Bemfica
[ Edit | View ]

Date Posted: 07:29:04 02/03/03 Mon

Olá Vera e grupo,
Acredito que todos contribuíram muito bem na discussão de minha dúvida. O papel do professor envolve, como mencionado pela Denise e outros, o conjunto de várias ações, reflexões e crenças. O uso de palavras para determinar o papel do professor é ilimitado e o que vejo de mais relevante e que já foi apontado é o professor saber fazer uso deste conjunto de forma consciente.

Agradeço a participação de todos e, se quiserem podemos continuar a discussão na lista de e mails.
Shirlene
[> Subject: Conscious or unconscious?


Author:
Silvana
[ Edit | View ]

Date Posted: 12:20:24 01/28/03 Tue

Colegas,

Autores como Cohen (1998)e Oxford (1990) afirmam que estratégias são ações conscientes tomadas pelos aprendizes para executar um problema ou atividade. Portanto há autores que defendem que as estratégias são utilizadas de forma não consciente. Como vocês veêm esta questão?

Um abraço,
Silvana
[> [> Subject: Re: Conscious or unconscious?


Author:
Junia Braga
[ Edit | View ]

Date Posted: 04:12:25 01/29/03 Wed

>Colegas,
>
>Autores como Cohen (1998)e Oxford (1990) afirmam que
>estratégias são ações conscientes tomadas pelos
>aprendizes para executar um problema ou atividade.
>Portanto há autores que defendem que as estratégias
>são utilizadas de forma não consciente. Como vocês
>veêm esta questão?

Silvana,
Eu me lembro que já li sobre isso mas não me lembro quem ( você se lembra?)e que quando o uso de determinadas estratégias é muito frequente, ele fica tão 'automatizado' que passa a ser inconsciente.Vou me certificar e volto.
Abraços,
Junia
[> [> [> Subject: Re: Conscious or unconscious?


Author:
Silvana
[ Edit | View ]

Date Posted: 04:38:12 01/29/03 Wed

>Silvana,
>Eu me lembro que já li sobre isso mas não me lembro
>quem ( você se lembra?)e que quando o uso de
>determinadas estratégias é muito frequente, ele fica
>tão 'automatizado' que passa a ser inconsciente.Vou me
>certificar e volto.
>Abraços,
>Junia

Júnia,

Também já li sobre isso e esta semana mesmo lendo meus textos tornei a ver isso. Vou tentar encontrar .
Um abraço,
Silvana
[> [> [> [> Subject: Re: Conscious or unconscious?


Author:
Shirlene Bemfica
[ Edit | View ]

Date Posted: 09:58:23 01/29/03 Wed

Olá Silvana e grupo,
Ainda não li a respeito mas acredito que depende do aluno e do tipo de instrução que ele recebe, alunos que participam de cursos em que são desenvolvidas as estratégias de aprendizagem, digo, treinamento para o desenvolvimento das mesmas, os alunos estarão conscientes de que estão utilizando as , mas no caso que a Junia comentou, a automatização diminui ou acaba com esta consciencia.
Um abraço
Shirlene
[> [> Subject: Re: Conscious or unconscious?


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 18:40:28 01/30/03 Thu

>Colegas,
>
>Autores como Cohen (1998)e Oxford (1990) afirmam que
>estratégias são ações conscientes tomadas pelos
>aprendizes para executar um problema ou atividade.
>Portanto há autores que defendem que as estratégias
>são utilizadas de forma não consciente. Como vocês
>veêm esta questão?
>
>Um abraço,
>Silvana

Silvana,

Acredito que ocorre das duas formas consciente e inconciente.
Algumas eles utilizam inconscientemente e outras eles aprederam a utilizar ou foram adquirindo através do erro-acerto.

Marlene
[> [> [> Subject: Re: Conscious or unconscious? (Ellis)


Author:
Shirlene Bemfica
[ Edit | View ]

Date Posted: 07:38:21 02/03/03 Mon

Olá Pessoal,
Se observarem no texto da segunda semana de nosso seminario Ellis p. 532, esta questão do uso das estratégias ser consciente ou não é muito discutível. Segundo a autora, alguns pesquisadores consideram que o aluno começa com uma tática conciente que envolve uma estratégia subconsciente.
para Seliger, segundo ela, o uso de estratégias envolve atividades tanro conscientes como inconscientes.

Um abraço
Shirlene
[> Subject: Re: ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM- SEMANA 2 (Dias, Mattos) - Questões 1 e 4


Author:
Denise Araújo
[ Edit | View ]

Date Posted: 17:00:03 01/29/03 Wed

Prezada Shirlene

Primeiramente gostaria de parabenizá-la pela escolha dos textos e pelas questões colocadas para discussão. Segue abaixo, as minhas sugestões para as questões 1 e 4:

QUESTÃO 1:
Em resposta a esta questão, acredito que a instrução formal exerce um papel de grande importância no desenvolvimento de estratégias por parte dos aprendizes no sentido de conscientizá-los das várias possibilidades de conduzirem e alcançarem uma aprendizagem bem sucedida, facilitando assim, o processo. Conforme afirma Dias (1996: 137), “a instrução é um empreendimento humano com o objetivo de não só orientar os aprendizes às situações de aprendizagem, bem como o de criar oportunidades para que eles aprendam como aprender”. Nesse sentido, segundo a autora, a instrução formal poderá ser utilizada de tal forma a orientar os aprendizes a ativarem determinadas estratégias segundo os seus estilos e necessidades com o intuito de processarem, armazenarem e ativarem informações e terem, desse modo, maior controle sobre a aprendizagem.
Dickinson (1994) e Cohen (1998) afirmam que professores podem e devem orientar os seus aprendizes sobre a importância do uso de estratégias (strategy training) no processo de aprendizagem da nova língua. Tais estudos sugerem algumas formas de conduzirmos um trabalho voltado para o desenvolvimento de estratégias tais como: o treinamento direto de estratégias (direct strategy training) no qual o professor discute / ensina uma determinada estratégia durante a realização de uma determinada atividade; ou através de discussões em grupos de alunos sobre as estratégias preferidas e utilizadas por eles para a realização de uma determinada atividade.
Para finalizar, gostaria de citar Cohen (1998: 65) ao mencionar em seu estudo, a importância do evento instrucional no desenvolvimento de estratégias de aprendizagem: “The underlying premise is that language learning will be facilitated if students become more aware of the range of possible strategies that they can previously select during language learning and language use. The view taken is that the most efficient way for learner awareness to be heightened is by having teachers provide strategies-based instruction to students as a part of the foreign language curriculum”.


QUESTÃO 4:
Sobre os resultados da pesquisa de Mattos (1999), achei bastante interessante ter colocado esta questão para discussão por ser justamente esta uma questão bastante complexa e delicada. A meu ver, acredito que, como apontado pela pesquisadora, os resultados obtidos devem ser analisados com maior cautela através da testagem da hipótese e uso de instrumentos mais confiáveis.
Acredito, como apontado por Silvana ao mencionar o estudo de Cohen (1998), que afirmarmos que quanto mais proficiente é o aluno maior é o número de estratégias por ele utilizadas é uma questão bastante complexa justamente por estarmos lidando com aprendizes dotados de especificidades e necessidades variadas. Nesse sentido, acredito que um aluno considerado proficiente na LA pode vir a usar ou não mais estratégias em relação a um aluno menos proficiente dependendo do seu estilo de aprendizagem, do tipo de instrução recebida para o desenvolvimento de estratégias e das suas crenças em relação ao seu papel no processo de aprendizagem – mais ativo ou passivo. Concordo com Silvana ao ressaltar, segundo Cohen (1998), que o mais importante é a qualidade / eficiência das estratégias usadas para uma determinada tarefa. A análise da equação +proficiente = + estratégias deve ser vista, portanto, com bastante cautela como a equação
+estratégias=+aprendizagem discutida pela professora Vera.
O que você acha? Aguardo comentários.

Um abraço,

Denise


Referências:

DICKINSON, L. Learner autonomy: What, why and how? In: LEFFA, V. J. (Ed.). Autonomy in Language Learning. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1994. P. 2-12.

COHEN, A. Strategies in Learning and Using a Second Language. London and New york: Longman, 1998.
[> [> Subject: Re: ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM- SEMANA 2 (Dias, Mattos) - Questões 1 e 4


Author:
Shirlene Bemfica
[ Edit | View ]

Date Posted: 04:10:29 01/30/03 Thu

>Olá Denise e grupo,
Agradeço sua contribuição,
e como mencionado anteriormente em resposta a contribuição da professora Vera, concordo com você e acredito que as duas equações devem ser analisadas com muita cautela devido as diferenças individuais de cada um, cada aluno em seu estilo diferenciado, vai aprender também de forma diferenciada. O uso das estratégias vai ou não garantir a aprendizagem, pois o aluno pode estar utilizando estratégias e não alcaçando o sucesso por influência de outros fatores. Como você mencionou, é a qualidade das estratégias que vai garantir "a facilidade" no aprendizado e, acredito que cabe ao professor observar seu grupo e verificar que tipo de estratégias eles estão utilizado para aprender e daí orientá-los de forma que estas estratégias sirvam para o benefício deles.
[> Subject: Questão 4


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
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Date Posted: 14:05:14 01/30/03 Thu

Shirlene,
Achei muito pertinente a discussão da questão 4, porque a meu ver é polêmica e até mesmo complexa, conforme Mattos afirma ;e necessa'rio que seja feito o estudo mais detalhado para que se chegue à conclusões concretas.
a meu ver o aluno que é mais proficiente sem dúvisda alguma se sente mais "solto" com relação à língua mais não significa que ele utiliza mais estratégias do que aquele que possui menos proficiência.
Acredito que o maior ou menor uso de estratégias varia de acordo com os estilos de aprendizagem de cada um, com o ambiente ao qual está inserido, e até mesmo com o incentivo e uso de estratégias por parte do professor.
Portanto, acredito que somente com os dados apresentados por Mattos não é possível afirmar com precisão que o aluno mais proficiente utiliza maior número de estratégias, mesmo porque a pesquisa foi realizada através de questionários e foram feitas com professores o que acaba influenciando os resultados.

Rosiane Camilo Gonçalves
[> [> Subject: Re: Questão 4


Author:
Silvana
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Date Posted: 17:29:55 01/30/03 Thu

>Acredito que o maior ou menor uso de estratégias varia
>de acordo com os estilos de aprendizagem de cada um,
>com o ambiente ao qual está inserido, e até mesmo com
>o incentivo e uso de estratégias por parte do
>professor.
Rosiane,

Acho que até o tipo de atividade pode influenciar na quantidade de estratégias utilizadas.

Um abraço,
Silvana
[> [> Subject: Re: Questão 4


Author:
Denise Araújo
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Date Posted: 06:23:02 01/31/03 Fri

Prezada Rosiane

Acredito como você que tais fatores podem sim interferir no processo e inviabilizar a relação "mais proficiente = mais estratégias". Acrescentaria, ainda, os fatores: tipo de atividade, como apontado por Silvana, o tipo de instrução utilizada pelo professor para conscientizar os seus aprendizes, e ainda, as crenças que os aprendizes trazem para a sala de aula.
O que vc. acha???
Sobre a sua afirmação a respeito da pesquisa ter sido realizada com professores, gostaria de saber um pouco mais de vc. sobre as implicações da utilização de professores nos resultados da pesquisa.

Um abraço,

Denise
[> [> [> Subject: Questão 4


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
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Date Posted: 17:12:33 01/31/03 Fri

Denise,

Acredito que o fato das pesquisas serem realizadas com professores influencia os resultados, no sentido que às vezes os professores não respondem o que eles realmente fazem na sala de aula e sim o ideal a ser feito.
além disso, os professores já estavam por dentro do tema estratégias, portanto, acredito que isso acaba tornando a pesquisa de certa forma, menos efizas do que tivesse sido realizada com alunos.

Ps: Agradeço a contribuição em relação ao tema: nível de proficiência = maior número de estratégias.

Abraços,
Rosiane Camilo Gonçalves
[> Subject: Re: ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM- SEMANA 2 (Dias, Mattos)


Author:
Marlene Aveliz
[ Edit | View ]

Date Posted: 18:20:05 01/30/03 Thu

>1 - Segundo Dias, “ a instrução é um empreendimento humano com o objetivo de não só orientar os aprendizes às situações de aprendizagem, bem como o de criar oportunidades para que eles aprendam como aprender.” Dentro disso, à medida que o professor disponibiliza materiais, orienta e incentiva a utilização de estratégias, o aluno conseqüentemente vai adquirindo a nova língua e um melhor ajustamento das estratégias à necessidade de aprendizagem do momento em que ele aluno, passa.



2 – O bom aprendiz de línguas estrangeiras:
· Usa estratégias;
· Erra. Ou seja, utiliza com tranqüilidade o esquema erro acerto.
· Cria situações para melhorar sua aprendizagem.
· Utiliza ao extremo as estratégias para melhorar sua aprendizagem.
· Reconhece suas limitações e seus pontos fortes.
· Ë aberto sem pré-conceitos ao aprendizado.



3 – Pode-se dizer que as estratégias diretas são aquelas que o alunos utilizam especificamente no aprendizado de línguas, já as estratégias indiretas são utilizadas no aprendizado em geral bem como no aprendizado de línguas.

Acredito que a importância vem na maneira do aprendiz que além de utilizar estratégias indiretas ele, ao aprender uma nova língua tende ser mais específicos à medida que observa suas necessidades de melhorar em algum aspecto.



4 – Talvez pelo fato de que à medida que vai adquirindo proficiência o aluno conheça mais estratégias e onde melhor elas se aplicam, então, ele tendo uma gama maior para escolher e podendo, assim utilizar de todas as estratégias que tem conhecimento, consciente ou inconscientemente, se quiser.



5- Segundo Oxford (1990:37), as estratégias de compensação permitem que o aluno use a língua mesmo que o mesmo tenha alguns ‘gaps’ na aprendizagem. Às vezes ele tentar adivinhar o significado ou utiliza sinônimos para se expressar melhor.

Na verdade, não vejo pontos negativos, uma vez que o aluno consiga se expressar, se fazer entendido e entender a mensagem passada, penso que não tem problema algum que ele use a estratégia de compensação ou outros recursos ou estratégias.
[> [> Subject: Re: to Marlene


Author:
shirlene Bemfica
[ Edit | View ]

Date Posted: 08:25:10 02/03/03 Mon

Na verdade, não vejo pontos negativos, "
Olá Marlene,
Adriana Sales fez uma discussão boa em nosso forum usando a referencia de Brown 1994 a respeito dos pontos negativos das estratégias de aprendizagem, vale a a pena conferir
Um abraço
Shirlene
[> Subject: Questão 2 – Características do bom aprendiz


Author:
Adriana Sales
[ Edit | View ]

Date Posted: 04:51:43 01/31/03 Fri

Colegas,

Tendo como referência os textos da semana para caracterizar o bom aprendiz coloco as seguintes observações:

O uso das estratégias que favoreçam a aprendizagem, como:

- A repetição elaborada (sistema de processamento da informação). Para que esta informação fique gravada na memória permanente. Podem ser usadas as estratégias mnemônicas com decorar a tão conhecida ‘ fan boys’ para recordar as conjunções. Ou a anotações em blocos de anotações, onde os alunos escrevem as novas palavras para serem lidas até que estas sejam aprendidas e guardadas na memória permanente.
- Seguir a teoria de esquemas (schema teory), onde o aluno faz uso da memória e ativação de lembranças para a construção do conhecimento.
- Uso das estratégias de ligação ou conexão. O aluno faz uma associação (ponte) entre o conhecimento anterior e a nova informação.

Abraços,

Adriana Sales
[> [> Subject: Re: Questão 2 – Características do bom aprendiz


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
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Date Posted: 17:33:23 01/31/03 Fri

Cara Adriana,
Não acredito que a repetição, mesmo que elaborada, seja uma boa estratégia de aprendizagem, pois muitas vezes o aluno decora e não sabe o que ele está dizendo, mesmo porque há a variação dos estilos de aprendizagem.
Sendo assim, alguns vão ter a repetição como algo significativo e outros não, e, quando vamos trabalhar com os nossos alunos precisamos aproximar ao máximo o que ele está aprendendo com a sua realidade.
portanto, acho o ato da repetição bastante complexo.

Abraços,
Rosiane Camilo Gonçalves
[> [> [> Subject: Re: A questão do bom aprendiz (Ellis)


Author:
Shirlene Bemfica
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Date Posted: 08:02:09 02/03/03 Mon

Caros colegas,

Agradeço as contribuições a respeito das características de um bom aprendiz, concordo até mesmo com a memorização. Acredito que o que a colega teve a intenção de enfatizar é que o aluno aprende quando o conhecimento passa a fazer parte da memória de longo prazo. Concordo que as vezes os alunos decoram e não compreendem, mas tem coisas que temos que memorizar, números de telefone, é um exemplo. Não precisamos focalizar o ensino de uma língua na memorização e repetição, mas dependendo do objetivo, um pouco de uso da memória não faz mal a ninguém.

Ellis (texto da segunda semana) dsescreve algumas características do bom aprendiz página 549

-Atentam para o significado (função)
-tentam fazer uso da língua para a comunicação
se envolvem na aprendizagem da língua
- têm consciência de seu processo de aprendizagem

Um abraço,
Shirlene
[> Subject: Questão 4 – Aluno mais proficiente = maior número de estratégias utilizadas


Author:
Adriana Sales
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Date Posted: 04:53:16 01/31/03 Fri

Shirlene e colegas,

A questão levantada por Shirlene é muito interessante! Compartilho das idéias dos colegas ao afirmarem que o sucesso das estratégias depende do aluno e de como são trabalhadas. Concordo com a Cláudia, na aprendizagem o importante não é a quantidade de estratégias, mas sim a qualidade! Cabe ao professor despertar o interesse dos alunos e orientá-los quanto ao uso das estratégias.

Abraços,

Adriana Sales
[> Subject: Questão 5 – Pontos positivos e negativos das estratégias de compensação (comunicação)


Author:
Adriana Sales
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Date Posted: 04:54:24 01/31/03 Fri

De acordo com Brown (1993: 118) as estratégias de comunicação estão relacionadas ao emprego de mecanismos verbais e não-verbais para uma produtiva comunicação e troca de informação.

Os pontos negativos das estratégias de comunicação, são aqueles em que os alunos saem perdendo. Ou sejam utilizam as estratégias de forma incorreta ou em demasia. Por exemplo, avoidance, language switch e literal translation. Os alunos evitam falar sobre assuntos que não são de seu conhecimento ou que não possuem vocabulário suficiente para tal. Isto é um problema para o desenvolvimento verbal do aluno, já que este não estará sequer tentando falar de assuntos difíceis para ele. A mudança da língua estrangeira para a língua materna quando repetida em excesso não auxilia o aluno. Acredito que acaba se tornando um vício mudar o tempo todo para a língua materna. Isto não propicia o aluno se esforçar para expressar o que quer dizer. Já a tradução literal, palavra por palavra, é muito comum em aluno iniciantes. Deve ser evitada, pois traz desentendimentos quanto ao significado da frase.

Quanto aos aspectos positivos aponto: a memorização de frases prontas (prefabricated patterns) e apelo à autoridade (professores e dicionários). Vale à pena dizer que não todo o tempo que o professor ou o dicionário servirão de apoio, senão o aluno pecará pelo excesso.

Abraços,

Adriana Sales

Referência:

BROWN, D. H. Principles of language learning and teaching. (3rd edition) Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice Hall, 1993. Chapter 5. Styles and strategies (p. 103. 133)
[> Subject: Re: ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM- SEMANA 2 (Dias, Mattos)


Author:
Rita Vilaça
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Date Posted: 05:35:21 01/31/03 Fri

1) O processo de ensino/aprendizagem de uma língua estrangeira é uma tema bastante complexo e controverso. Acredito que a instrução formal de estratégias só tem a beneficiar tal processo. Muitas vezes as estratégias são utilizadas de forma natural e inconsciente. Mas se o uso das estratégias for "formalizado", então o desenvolvimento das mesmas tende a ser maior e, na minha opinião, o processo de ensino/aprendizagem tende a ser facilitado.
Concordo com a premissa de que as estratégias podem ser incorporadas à instrução a fim de facilitar o processo de aprendizagem.

2) O bom aprendiz ou bom aluno é aquele que se compromete com o processo de aprendizagem, assumindo suas responsabilidades de aprendiz, isto é, cumpre suas tarefas ( exercícios, homework, etc.), tem interesse nas aulas e procura fora da sala de aula ou até mesmo fora da escola buscar outras oportunidades de aprendizagem ( contato com falantes nativos, TV a cabo, Internet, etc.)

4) Acredito que quanto maior o uso de estratégias maior a proficiência. No entanto, só a pesquisa de Mattos não serve para se ter certeza de tal afirmação. As estratégias são ótimos recursos para se atingir um alto grau de proficiência, porém existem alunos excelentes que são proficientes sem se utilizar necessariamente de estratégias.
Gostaria de citar um exemplo que remete à questão 2 e se encaixa também aqui na 3.
Tenho atualmente em uma turma de um curso intensivo de básico IV dois alunos que se enquadram no que foi dito anteriormente. Ele, um universitário, que faz estágio na firma do pai e ela uma profissional liberal, que trabalha cerca de 12 horas por dia. Ele é um aluno bem proficiente, que consegue se comunicar sem se esforçar. Ele, na minha opinião, não é um bom aprendiz já que não assume suas responsabilidades. Já a aluna
assume suas responsabilidades, se esforça fora da sala de aula, procura materiais com- plementares, apesar do pouco tempo livre que dispõe. Considero essa aluna uma bom aprendiz. Porém ela tem inúmeras dificuldades e um grau de proficiência baixíssimo. Na minha opinião, muitas dessas dificuldades poderiam ser supridas com a utilização de estratégias.

5) A finalidade das estratégias de compensação é a comunicação. Acho que a utilização de mímicas, gestos, comparações são pontos positivos para suprir problemas existentes dentro do processo comunicativo em aulas de língua estrangeira. Mas se mesmo com a utilização dessas estratégias, a comunicação for falha ( o que muitas vezes acontece), a frustração tende a ser maior e o aprendiz ou aluno poderá se sentir mais incapaz.
[> [> Subject: Re: ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM- SEMANA 2 (Dias, Mattos)


Author:
Denise Araújo
[ Edit | View ]

Date Posted: 06:39:57 01/31/03 Fri

2) O bom aprendiz ou bom aluno é aquele que se
>compromete com o processo de aprendizagem, assumindo
>suas responsabilidades de aprendiz, isto é, cumpre
>suas tarefas ( exercícios, homework, etc.), tem
>interesse nas aulas e procura fora da sala de aula ou
>até mesmo fora da escola buscar outras oportunidades
>de aprendizagem ( contato com falantes nativos, TV a
>cabo, Internet, etc. (...)
>Considero essa
>aluna uma bom aprendiz. Porém ela tem inúmeras
>dificuldades e um grau de proficiência baixíssimo. Na
>minha opinião, muitas dessas dificuldades poderiam ser
>supridas com a utilização de estratégias.


Prezado Elias

Mediante as questões apontadas por vc. em relação ao papel do bom aprendiz e as situações vividas por vc. junto aos seus alunos em sala de aula, gostaria de colocar a seguinte questão: Como vc. tem gerenciado esta situação a fim de mostrar aos seus aprendizes as responsabilidades que devem ser assumidas por eles para uma aprendizagem autônoma e bem sucedida?

Aguardo comentários,

Um forte abraço,

Denise Araújo
[> [> Subject: Re: Correção


Author:
Denise Araújo
[ Edit | View ]

Date Posted: 06:49:07 01/31/03 Fri

Prezada Rita

Mil desculpas pela troca dos nomes. Foi realmente uma falta de atenção da minha parte. Esta mensagem realmente foi endereçada a você.

Aguardo comentários,

Um abraço,
Denise Araújo
[> [> Subject: Re: ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM- SEMANA 2 (Dias, Mattos)


Author:
Rosiane Camilo Gonçalves
[ Edit | View ]

Date Posted: 17:42:55 01/31/03 Fri

Rita,

com certeza um bom aprendiz precisa antes de mais nda ter responsabilidade, pois o professor pode dispor de material, boa formação, boa vontade, etc. que se o aluno nào quizer aprender com certeza ele não aprende.
Precisamos estar motivados a ensiná-los e eles por sua vez também precisam ter motivação intrínseca, sendo assim as aulas ficarão mais interessantes, a aprendizagem acontecerá com êxito e o aluno além de ser um bom aprendiz estrá sendo autônomo, porque acabará adquirindo uma certa responsabilidade sobre o seu aprendizado e também sobre o processo de ensino-aprendizagem.
Abraços,
Rosiane Camilo Gonçalves
[> Subject: Re: ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM- SEMANA 2 (Dias, Mattos)


Author:
Maristela
[ Edit | View ]

Date Posted: 20:52:21 01/31/03 Fri

QUESTÃO 1: Relação entre instrução formal na aquisição de uma segunda língua e desenvolvimento de estratégias de aprendizagem.
Segundo Dias (1996, p. 137), “a instrução é um empreendimento humano com o objetivo de não só orientar os aprendizes às situações de aprendizagem, bem como o de criar oportunidades para que eles aprendam como aprender.” Esse aprender a aprender inclui também o uso de estratégias adequadas nas diversas aprendizagens e contextos, bem como o metaconhecimento dessas. Logo, para nós, no ambiente educacional o aluno deve usar a linguagem (discurso oral e escrito), bem como desenvolver o “aprender a aprender” que se relaciona às diversas estratégias e variáveis (motivação, auto-confiança, ansiedade, objetivos...)

QUESTÃO 2: Características de um bom aprendiz
Algumas características do bom aprendiz (Matos, 1999, Rubin e Thompson, 1994; Brown, 1994)
- não é bom “full time”, não sabe tudo e isso não é um problema, pois ele sabe que está em processo de aquisição de linguagem e aqui, relaciona-se Matos (1999, p. 151) na argumentação de que “o professor não nativo é um eterno aprendiz da língua que ensina.”;
- tenta controlar suas emoções em relação ao uso e aprendizagem da língua;
- usa as diversas estratégias de aprendizagem (diretas e indiretas), de acordo com os diversos contextos e objetivos;
- está sempre buscando seu caminho para aprender;
- organiza informação sobre a língua;
- cria suas oportunidade para praticar a língua tanto dentro como fora do ambiente educacional;
- sabe viver com as incertezas e não se sente frustado quando não compreende uma palavra;
- usa os “erros” para aprender, ou seja, a seu favor;
- use conhecimentos lingüísticos inclusive os de sua língua materna na aprendizagem de uma segunda língua;
- faz inferências;
- desenvolve metaconhecimento

Abaixo estão algumas características do aprendiz, encontradas em Coscarelli, 1997. 14 p.
(< http://bbs.metalink.com.br/~lcoscarelli/ESTRAT.DOC > )

"De acordo com RUBIN (1975), as características mais comuns do ‘bom aprendiz’ de língua estrangeira são as seguintes:
1. O bom aprendiz deve ser um bom ‘adivinhador’, a partir das palavras que ele entende, ele deve infere o que não entendeu, isto é, procura ativamente por pistas sobre o significado;
2. Tem um forte desejo de se comunicar e aprende a partir das situações de comunicação. Não tem vergonha de fazer qualquer coisa para garantir a transmissão da mensagem;
3. Geralmente não é inibido. Não tem medo de cometer erros;
4. Está atento à forma e procura padrões na língua;
5. Pratica, ou seja, cria oportunidade para praticar o que aprendeu e para ter contato com a língua que está aprendendo além do ambiente de sala de aula ;
6. Monitora, está atento a como sua fala está sendo recebida. Aprende com os próprios erros;
7. Está atento ao significado e ao contexto da fala;
8. Desenvolve os aspectos fonológicos que melhor garantem a inteligibilidade.
ELLIS & SINCLAIR (1989), antes de apresentar uma lista de características do bom aprendiz de língua, apontam para a dificuldade de se montar tal lista já que ‘cada aprendiz desenvolve estratégias e técnicas que sirvam melhor às suas necessidades pessoais e à sua personalidade e as implementam de diferentes maneiras’ (p.7). Eles apresentam uma lista de características do bom aprendiz, não tão voltada para aspectos lingüisticos como a de RUBIN (1975), apresentada acima, mas dando mais ênfase a traços psicológicos do aprendiz. Segundo eles, então, o bom aprendiz de línguas costuma ter as seguintes características:
1. Consciência - ‘conhecem e compreendem as razões das suas atitudes e sentimentos em relação à aprendizagem de língua e a si mesmos como aprendizes de língua’ (p.6);
2. Questionadores e tolerantes - ‘interessados em descobrir mais sobre como a língua funciona e como eles podem aplicar esse conhecimento para ajudá-los a aprender mais efetivamente’ (p.6), além de aceitarem bem as diferenças existentes entre as línguas e suportarem a ambigüidade e incerteza;
3. Auto-críticos - ‘se auto avaliam e monitoram seu progresso regularmente’ (p.6);
4. Realistas - ‘sabem que aprender uma língua estrangeira exige muito trabalho e tempo’ (p.6);
5. Experimentadores - ‘sempre querem experimentar diferentes estratégias de aprendizagem (...) e escolher a mais adequada’ (p.6);
6. Envolvidos ativamente - envolvem-se ativamente na aprendizagem e não têm medo de arriscar;
7. Organizados - ‘organizam seu tempo e materiais da maneira que julgam mais adequada à sua personalidade e exploram completamente os recursos de aprendizagem de segunda língua disponíveis dentro e fora de sala de aula’(p.7).”

Pessoal, eu sou um pouco cautelosa ao usar a expressão “bom aprendiz”, porque ele pode usar/desenvolver mais uma competência e ter mais limitações em outra. Como a educação é continuada, o aprendiz pode superar sua limitação, de acordo com seus objetivos, necessidades....Daí, prefiro dizer que ele é mais ou menos bem sucedido nas diversas situações, de acordo com os diversos contextos, objetivos, variáveis......


QUESTÃO 3: Estratégias cognitivas e metacognitivas
As estratégias DIRETAS são aquelas usadas para lidar com a língua sendo as de memória, cognitivas e de compensação
As estratégias INDIRETAS são aquelas utilizadas para o gerenciamento geral da aprendizagem, sendo as metacognitivas, afetivas e sociais.

As estratégias METACOGNITIVAS (indiretas) estão relacionadas ao planejamento, administração e avaliação da aprendizagem.
As estratégias COGNITIVAS (diretas) estão relacionadas à prática, produção, recepção e reflexão de enunciados, bem como a propiciar contexto para o input (intake) e output. Elas estão relacionadas às tarefas de aprendizagem específicas e envolvem administrar o próprio material de aprendizagem.

Acredito que se elas forem usadas e refletidas por uma período de tempo mais longitudinal, é possível que o processo de aprendizagem possa ser mais eficaz. Assim, a combinação dessas duas estratégias podem “influenciar positivamente a capacidade de processamento cognitivo do aprendiz” (Dias , 1996, p. 158). No entanto, vale ressaltar também que é adequado usar não somente as duas estratégias mencionadas, mas todas são necessárias na aprendizagem e o maior ou menor uso das estratégias diretas e/ou indiretas parece estar relacionado ao estilo do aprendiz, ao contexto/objetivo de aprendizagem e as diversas variáveis que podem influenciar a aquisição/uso do conhecimento (motivação, auto-estima, ansiedade, interação,....)....

QUESTÃO 4: Quanto mais proficiente é o aluno, maior é o número de estratégias que ele utiliza.
Acredito que a argumentação de Matos (1999) pode ter sentido, se pensarmos que o aprendiz mais proficiente já desenvolveu mais suas estratégias de aprender a aprender, que ele já percebeu que aprender uma língua estrangeira é um empreendimento bem mais longitudinal do que se pensa e essa aquisição depende, também, de seu envolvimento e isso também está relacionado ao seu objetivo em relação à sua aquisição.

Nessa concepção, pode-se levantar a hipótese de que o aprendiz iniciante talvez lide com uma aprendizagem mais inconsciente, já que ele pode ter menos trabalhado o metaconhecimento, bem como as outras estratégias.

Segundo Rubin e Thompson (1994, p.16), há “a pirâmide invertida de proficiência da língua”, ou seja, pensem numa pirâmide, inverta-a/coloque-a de cabeça para baixo (parte menor para baixo e parte maior para cima), e coloque num contínuo (de baixo para cima) o aprendiz iniciante, o intermediário, o avançado, o de proficiência profissional e o de proficiência “near native”. Ligando as idéias de Matos (1999) às de Rubin e Thompson (op.cit), acredita-se que é uma leitura possível hipotetizar que o aluno iniciante está na parte inferior da pirâmide invertida, pois utiliza menos estratégias (meta) de aprendizagem e o aprendiz de proficiência “near native” está na parte superior da pirâmide (que é maior), pois ele pode usar mais as diversas estratégias de aprendizagem. Mas, pode não ser bem assim, conforme já foi destacado pelos colegas, já que as pessoas se comportam diferentes, têm estilos diferentes e portanto estratégias diferentes .... Daí, tem-se um objeto de estudo e esse deve ser realizado longitudinalmente, havendo triangulação na coleta dos dados, a fim de se obter dados mais válidos.

QUESTÃO 5: Estratégias de compensação, comunicação
As estratégias de comunicação são elementos da competência estratégica do aprendiz e podem ou não ser conscientes. Estas estão relacionadas ao uso de mecanismos verbais e não verbais na produção do discurso. Destaca-se que o gagejar, o hesitar, as mudanças/trocas de turnos...são partes normais do processo de comunicação, não sendo considerado, portanto, pontos negativos. Isso é linguagem real! O problema talvez seja o excesso.
Vejo positivamente o uso das estratégias de comunicação (paráfrase, pedido de ajuda, troca/quebra de turnos, repetição...), desde que essas façam parte da maneira de aprender do aluno (e o aluno aprenda!) e também porque a comunicação real é algo “fragmentado”, um aparente “caos” e o importante é o aluno usar o discurso adequado aos diversos contextos e situações.
[> [> Subject: Re: ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM- SEMANA 2 (Dias, Mattos)


Author:
shirlene Bemfica
[ Edit | View ]

Date Posted: 08:33:19 02/03/03 Mon

Olá Maristela,
Você discutiu muito bem as questões propostas, parabéns.
Começamos a discutir o papel do professor na formação deste aluno consciente de suas estratégias e autonomo, o que vc acha? Se quiser discutir na lista de e mails, fique a vontade.
Um abraço
Shirlene


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